Foto: Reprodução |
O
presidente da Assembleia Legislativa do RN, Ezequiel Ferreira de Souza (PSDB),
apresentou moção em prol da vaquejada.
O
documento, que será encaminhado à presidente do Supremo Tribunal Federal (STF),
ministra Cármem Lúcia Antunes, destaca a importância econômica e cultural da
prática esportiva e ressalta o regulamento vigente em todos os eventos voltado
para o bem estar do animal, impedindo qualquer tipo de violência.
“A vaquejada é raiz da nossa história, além
de um grande gerador de emprego e renda para a região Nordeste. Essa
tradicional festa não pode receber a acusação de torturar e infligir
maus-tratos a animais, como acontecia em outras festividades populares. A
vaquejada é uma modalidade esportiva própria da vida rural que, a exemplo do
hipismo e do turfe, envolve participação conjunta do homem, ou mulher, e do
animal”, justifica, de acordo com texto produzido pela assessoria de
comunicação da ALRN.
O
movimento recebeu apoio oficial do presidente da ALRN em reunião realizada na
Casa no dia 11 de outubro com a presença de um grande número de deputados,
criadores, representantes de associações relacionadas às vaquejadas e
prefeitos. Na mesma ocasião foi indicada a elaboração de Projeto de Lei em
caráter de urgência para reconhecer a vaquejada como elemento pertencente ao
patrimônio cultural do Estado e a regulamentar como atividade esportiva.
A
moção apresentada por Ezequiel Ferreira destaca o aprimoramento disciplinar e
organizacional adotado para a realização das vaquejadas, observados desde a
programação, controle oficial, organização econômica e disciplina regulamentar,
até a proteção da saúde e do bem-estar dos animais envolvidos no desporto.
Entre
os itens disciplinadores estão a licença prévia e autorização da Administração
Pública competente, onde são apresentadas e registradas as regras que tratam da
escolha, tipificação, alojamento, alimentação e tratamento dos animais, e que
todos esses sejam adequadamente preparados, e, ainda, com estipulação da raça,
idade, condições de sanidade, bem como as regras, práticas recomendadas e toleradas
para a realização do espetáculo, com a proibição de qualquer forma de
maus-tratos.
“Ao contrário do que afirmam leigos sobre as
regras das vaquejadas organizadas por associações de vaqueiros, não há maus
tratos aos animais envolvidos no evento. Atualmente todos os animais são
acompanhados por médicos veterinários e todos os eventos possuem um regulamento
voltado para o bem-estar do animal”, destaca Ezequiel Ferreira.
Sobre
os itens que asseguram o bem estar do animal, a moção destaca o uso obrigatório
de protetor de cauda para não machucar o rabo dos bois; os cavalos não podem
ter lesões, sob pena de desclassificação; o vaqueiro não pode chicotear o
animal e nem usar objetos perfurantes; o boi só pode ser tocado no protetor;
água e alimentação são disponibilizados para o boi e várias outras regras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário