Estive
rapidamente na manifestação que a categoria promoveu hoje (28) na Câmara quando
da votação do projeto que instituiu o Programa Bolsa Educação, proposta
governista para substituir a ajuda de antes e que, segundo os estudantes,
penalizará mais de 150 acadêmicos.
Ao
meu lado se encontravam dois alunos – um que estuda em Mossoró e outro em
Angicos.
Ambos
tinham cara de que entrariam no time dos “sem ônibus” da gestão por não
preencher os propalados requisitos, critérios, parâmetros, blá, blá, blá...
Foi
quando um deles se virou para o outro e indagou:
“E
agora? Como vamos pra escola se o prefeito tirou o ônibus?”
Alvo
do questionamento, o outro, sem mexer uma pálpebra, respondeu incontinenti:
“Não
tem jeito: ou a gente vai pagando ou... vamos de 11”.
Na
resposta ele lançou mão do velho e batido jargão popular que ilustra quando alguém
diz que vai para algum lugar a pé mesmo.
Ou
será que foi um trocadilho?
Como
eu tenho um cérebro de símio fiquei sem entender direito.