Foto: Fábio Cortez/Assecom ALRN |
O
deputado Fernando Mineiro (PT) destacou na manhã desta terça-feira (25) em
sessão plenária na Assembleia Legislativa do RN sugestão da senadora Fátima Bezerra (PT) para que as assembleias legislativas do Nordeste acompanhem a
discussão do projeto de renegociação das dívidas dos estados.
Segundo
o parlamentar, ela articula uma reunião entre os presidentes dos poderes
legislativos com o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL).
“Na
última sexta-feira tivemos uma reunião com o Fórum dos Servidores Estaduais, quando
a senadora Fátima sugeriu ao presidente da Assembleia que acompanhe junto com
outros chefes do poder legislativo do Nordeste a questão do projeto de
renegociação de dívidas dos estados, que atende apenas as demandas dos estados
do Sul e Sudeste e deixa de fora os estados do Nordeste, Norte e Centro Oeste.
Esse debate é de extrema importância para o RN, que vive uma crise com atraso
de salários dos servidores e pagamento dos fornecedores”, explicou, conforme texto
produzido pela assessoria de comunicação da ALRN, em Natal.
O
deputado chamou ainda atenção para o papel da senadora em sugerir e articular
para que todas as Assembleias se somem aos movimentos dos governadores do
Nordeste e busquem solução para a crise instalada na região, que vive ainda o
problema da seca.
Outro
ponto sugerido foi a união dos poderes no Estado.
“É
preciso que os poderes busquem formas de contribuir com o problema da crise do RN
e para resolver os atrasos dos salários dos servidores”, defende.
Propositor
da audiência pública realizada na última segunda-feira (24) sobre a Proposta de
Emenda à Constituição (PEC) nº 241, que limita os gastos públicos, o deputado
retomou o tema em plenário.
O
deputado petista se disse preocupado e defendeu uma discussão mais ampla sobre
o tema, devido ao grande impacto que a medida terá na vida dos Estados e
municípios.
“Muitos não sabem o significado da PEC para
as políticas públicas. Outro grupo, minoritário, apoia a PEC porque foram
ganhos pela ideia de que o poder público gasta muito e tem que fazer um
equilíbrio. Seria bom que as pessoas pudessem acompanhar bem esta discussão”,
afirmou.
Fernando
Mineiro apresentou um comparativo caso a PEC já estivesse em vigor nos últimos
dez anos no Estado.
De
2006 a 2015, a Educação no RN perderia 29% e a Saúde 32%.
No
caso da Segurança, a perda seria de 39%.
“Teríamos diferenças que variam de 30% a 40%
nessas áreas que citei aqui”, frisou o parlamentar.
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