quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Plenário: Fernando Mineiro destaca luta pela renegociação das dívidas dos estados do Nordeste

Foto: Fábio Cortez/Assecom ALRN
O deputado Fernando Mineiro (PT) destacou na manhã desta terça-feira (25) em sessão plenária na Assembleia Legislativa do RN sugestão da senadora Fátima Bezerra (PT) para que as assembleias legislativas do Nordeste acompanhem a discussão do projeto de renegociação das dívidas dos estados.
Segundo o parlamentar, ela articula uma reunião entre os presidentes dos poderes legislativos com o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Na última sexta-feira tivemos uma reunião com o Fórum dos Servidores Estaduais, quando a senadora Fátima sugeriu ao presidente da Assembleia que acompanhe junto com outros chefes do poder legislativo do Nordeste a questão do projeto de renegociação de dívidas dos estados, que atende apenas as demandas dos estados do Sul e Sudeste e deixa de fora os estados do Nordeste, Norte e Centro Oeste. Esse debate é de extrema importância para o RN, que vive uma crise com atraso de salários dos servidores e pagamento dos fornecedores”, explicou, conforme texto produzido pela assessoria de comunicação da ALRN, em Natal.
O deputado chamou ainda atenção para o papel da senadora em sugerir e articular para que todas as Assembleias se somem aos movimentos dos governadores do Nordeste e busquem solução para a crise instalada na região, que vive ainda o problema da seca.
Outro ponto sugerido foi a união dos poderes no Estado.
“É preciso que os poderes busquem formas de contribuir com o problema da crise do RN e para resolver os atrasos dos salários dos servidores”, defende. 
Propositor da audiência pública realizada na última segunda-feira (24) sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 241, que limita os gastos públicos, o deputado retomou o tema em plenário.
O deputado petista se disse preocupado e defendeu uma discussão mais ampla sobre o tema, devido ao grande impacto que a medida terá na vida dos Estados e municípios.
Muitos não sabem o significado da PEC para as políticas públicas. Outro grupo, minoritário, apoia a PEC porque foram ganhos pela ideia de que o poder público gasta muito e tem que fazer um equilíbrio. Seria bom que as pessoas pudessem acompanhar bem esta discussão”, afirmou.
Fernando Mineiro apresentou um comparativo caso a PEC já estivesse em vigor nos últimos dez anos no Estado.
De 2006 a 2015, a Educação no RN perderia 29% e a Saúde 32%.
No caso da Segurança, a perda seria de 39%.
Teríamos diferenças que variam de 30% a 40% nessas áreas que citei aqui”, frisou o parlamentar.

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