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Pesquisa
de opinião realizada com internautas brasileiros revela que grande parcela
ainda desconhece as terapias atualmente indicadas para o controle da hemofilia.
De
acordo com o levantamento, realizado com o objetivo de desvendar o conhecimento
da população sobre causas, sintomas e tratamento da hemofilia, apenas um terço
dos respondentes (30%) sabe que a doença pode ser controlada com medicamentos,
enquanto quase metade (46%) ainda associa o tratamento às transfusões de
sangue.
A
hemofilia é uma patologia associada à ocorrência de mutações nos genes dos
fatores VIII ou IX da coagulação – ambos localizados no cromossomo X –
afetando, desde o nascimento, a produção normal desses fatores e comprometendo
o processo natural de coagulação sanguínea.
Estima-se
que haja 400 mil hemofílicos em todo o mundo, sendo que cerca de 12 mil vivem
no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde.
A
enquete online, promovida em parceria
pela Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH)
e a Biogen, ouviu 496 homens e mulheres com mais de 18 anos em todo o país,
conforme informação da assessoria de imprensa da Associação.
Do
total de respondentes, 81% declaram saber que a hemofilia é uma falha na
capacidade do organismo de coagular o sangue causada por uma alteração
genética, geralmente transmitida hereditariamente.
Dois
terços (66%) afirmam que a doença não tem cura e a maioria (79%) diz que
manchas arroxeadas, hematomas e sangramentos internos e externos são os
principais sinais da doença.
Embora
a maioria dos entrevistados declare que a hemofilia é uma doença
genético-hereditária (81%), apenas metade (52%) sabe que a coagulopatia é
causada por um erro no cromossomo X.
Quando
se analisa apenas o universo de internautas que afirmam conhecer a doença
(75%), menos de um terço (28%) dos entrevistados atribuem seu desenvolvimento
ao cromossomo X.
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