Cultura: Diferença entre a renda de pretos ou pardos e brancos no RN é a segunda maior do país

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quarta-feira (08) a Síntese de Informações e Indicadores Culturais 2009-2020, publicação que compila dados e indicadores de pesquisas do Instituto, trazendo um recorte de inúmeras dimensões do setor cultural do país.
Dentre os temas abordados, a análise trouxe os rendimentos dos trabalhadores do setor cultural no país.
Sobre isso, a publicação mostrou que, em 2020, no RN, o rendimento das pessoas brancas que atuavam no setor cultural foi de R$ 2.708,00, ao passo que as pessoas pretas ou pardas receberam R$ 1.492,00 - o que equivale a 55% do valor do rendimento das pessoas brancas.
Comparando com os outros estados do país, essa é a segunda maior diferença de rendimentos no setor cultural (R$ 1.216,00), ficando atrás apenas do estado de PE (diferença de R$ 1.295,00).
No RN, o ano de 2020 foi o primeiro em que foi registrado renda para homens e mulheres acima de R$ 2 mil, com os homens dessa vez obtendo um valor um pouco maior (2.075 reais) que o das mulheres (R$ 2.056,00).
Ademais, o rendimento médio foi de R$ 2.065,00, o maior entre os estados do Nordeste neste ano, enfatiza texto elaborado pela assessoria de comunicação do IBGE/RN.
A maior diferença em 2020 foi observada em SE (R$ 1.043,00), sendo R$ 1.866,00 para homens e R$ 823,00 para mulheres.
Apesar de ter ficado acima da média de rendimentos do Nordeste (R$ 1.401,00), o estado do RN ainda se encontra abaixo da média nacional (R$ 2.478,00), diz o estudo do IBGE.