Imagem: Reprodução |
Embora
constasse na folha de pessoal da Câmara Municipal como assessor parlamentar do
vereador no período de janeiro de 2013 a novembro de 2016, as provas produzidas
na investigação apuraram que José Ubiraci Gomes não residia na cidade de
Mossoró nem no RN desde pelo menos julho de 2013.
No
entanto, mesmo residindo fora do estado - fato esse de conhecimento do então
vereador Genilson Alves de Souza, chefe imediato de José Ubiraci - o assessor
parlamentar permaneceu recebendo normalmente seu salário até novembro de 2016.
Ele
foi exonerado da Câmara Municipal em dezembro de 2016, por ato do presidente da
Casa numa demissão coletiva.
Notícia
veiculada pela página virtual da instituição dá conta que o MPRN comprovou que
José Ubiraci recebeu salário sem prestar serviços à Câmara Municipal por, pelo
menos, 41 meses, auferindo indevidamente a importância de R$ 77.808,78.
A
denúncia foi ajuizada na 2ª Vara Criminal de Mossoró. A ação civil pública foi
ajuizada na 1ª Vara da Fazenda Pública de Mossoró.
O
MPRN requereu, além da condenação pelo crime de peculato, o reconhecimento do
ato de improbidade administrativa e, liminarmente, a indisponibilidade dos bens
de José Ubiraci Gomes e Genilson Alves até o valor de R$ 77.808,78, referente
ao prejuízo causado ao cofre público municipal.
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