quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Eleições 2018: PRE/RN conclui que Carlos Eduardo e Álvaro Dias não praticaram conduta vedada

Imagem: Reprodução
A Procuradoria Regional Eleitoral no RN (PRE/RN) arquivou uma investigação de que a manutenção de postagens no perfil da Prefeitura Municipal de Natal no Facebook enaltecendo o então prefeito Carlos Eduardo poderia configurar conduta vedada pela lei eleitoral.
A informação é da assessoria de imprensa da instituição, na capital do estado.
A ilicitude alcançaria, em tese, tanto o ex-prefeito, que ocupava o posto quando veiculadas (entre fevereiro e abril de 2018), quanto o atual gestor de Natal, Álvaro Dias, que estava no posto quando iniciado o período proibido (a partir de 07 de julho de 2018), no qual, em tese, as postagens deveriam ser removidas.
Segundo o procurador eleitoral Auxiliar Kleber Martins, porém, Carlos Eduardo não tinha como determinar a remoção das postagens, pois ele não era mais prefeito em 07 de julho de 2018.
Embora esse poder estivesse nas mãos de Álvaro Dias nessa ocasião, o procurador também entendeu que não é razoável esperar que um prefeito recém-empossado tivesse conhecimento dessas postagens, dadas suas múltiplas e mais importantes atribuições.
Compreender o contrário, nas palavras do procurador, seria atribuir a este último uma responsabilidade objetiva pela situação, o que não é permitido nesse campo.
Considerou, ainda, que esse potencial de conhecimento pelo novo prefeito é ainda mais reduzido se levarmos em conta que as mesmas postagens alcançaram pouca visibilidade - mensurada pela quantidade de "curtidas" que cada uma delas teve -, o que reflete, igualmente, sua baixa capacidade de ter beneficiado eleitoralmente o então candidato Carlos Eduardo.
Pontuou, por fim, o membro do Ministério Público Eleitoral (MPE) que os casos em que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sancionou o gestor se referiram a situações em que este ocupava o posto quando das publicações enaltecedoras de sua pessoa e ainda nele se encontrava quando iniciado o período em que deveria ter mandado removê-las, o que é diferente da hipótese envolvendo Carlos Eduardo.

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