quarta-feira, 18 de julho de 2018

Estudo: 44% dos brasileiros já usaram o nome de outra pessoa para fazer compras a prazo

Imagem: Ilustração
Em tempos de crise e de crédito mais escasso, pedir o nome emprestado para realizar compras é a saída que muitos brasileiros encontram para não deixar de consumir.
Um levantamento realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em todas as capitais revela que essa prática não é incomum no país.
Em cada dez brasileiros, quatro (44%) já pediram o nome emprestado a outras pessoas para fazer compras a crédito – principalmente as pessoas das classes C, D e E (48%) e as mulheres (49%).
Os que disseram nunca terem lançado mão dessa atitude somam 56% dos entrevistados, frisa informação da assessoria de imprensa da empresa.
De acordo com o estudo, a prática é utilizada, principalmente, pelos consumidores que passaram por situações de emergência e não contam com uma reserva financeira (27%) ou pelos que estão com o nome inscrito em cadastros de devedores (22%).
Outras razões ainda mencionadas são o crédito negado (16%) e o limite estourado do cartão de crédito (13%).

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