Servidores
do Estado da Administração Direta e Indireta participaram, nesta segunda-feira
(31), de uma audiência pública na Assembleia Legislativa que tratou do
cumprimento das leis estaduais que regulamentam o serviço público potiguar,
entre outros pontos da campanha salarial da categoria.
Na
ocasião, o deputado George Soares (PR), propositor da audiência, sugeriu a
criação de uma comissão suprapartidária com o objetivo de intermediar a
negociação entre os servidores e os representantes do Governo do Estado.
A
ideia é unir uma média de dez parlamentares, número aproximado de
representações partidárias na Casa.
Até
agora, apenas o deputado Fernando Mineiro (PT) compõe a comissão, conforme a assessoria
de comunicação da Assembleia Legislativa.
Entre
os pontos de reivindicação da categoria está a necessidade de realização
imediata de concurso público para área geral do Estado, em todos os níveis; a
reposição salarial de 44,26% e a implantação do Plano de Cargos, Carreira e
Remuneração (PCCR) dos servidores da Administração Direta.
O
consultor geral do Estado, José Marcelo Ferreira Costa, afirmou que o Estado
está no limite prudencial e por isso fica impedido de fazer esses reajustes.
A
presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público da Administração
Direta do Estado do RN (SINSP), Janeayre Almeida de Souto, afirmou que os
servidores estão tentando uma audiência com o secretário de Administração do
Estado, Antônio Álber da Nóbrega, desde 17 de julho do ano passado.
Para
o deputado George Soares, a audiência desta segunda-feira é um momento inédito
para a Assembleia.
“Discutimos, de forma prática, os direitos
dos servidores e as obrigações do Estado, de forma pacífica”, disse.
O parlamentar destacou, ainda, a atuação da
Casa no apoio aos servidores do Estado.
“Todos os Projetos de Lei que chegam a esta
Casa são discutidos com os servidores, sindicatos, entes participativos. Os
parlamentares sempre estiveram abertos a ouvir essas categorias, independente
de questões partidárias. Antes que comece uma greve, o Poder Legislativo tem o
dever de tentar criar esse campo de diálogo entre Estado e servidores”,
declarou.
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