O
piso nacional dos professores de educação básica deverá ser fixado este ano em
R$ 1.697,39, para uma jornada de 40 horas.
O
valor é calculado com base na comparação da previsão de custo por aluno
anunciada em dezembro de 2012 (R$ 1.867,15) com a de dezembro do ano passado
(R$ 2.022,51).
A
portaria com o novo valor ainda não foi publicada, mas, segundo o Ministério da
Educação, isso deve acontecer ainda neste mês, segundo reportagem da Agência Brasil.
A
Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) diz que o reajuste
ficou aquém do esperado – a entidade estimava o aumento em 15%.
Em
nota, a CNTE argumentou que “dados já
consolidados do Fundeb [Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação
Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação], até novembro de 2013, apontam crescimento do valor mínimo de
aproximadamente 15%”.
Mesmo
com o percentual inferior ao esperado pelos trabalhadores, a Confederação
Nacional de Municípios (CNM) estima que, para o reajuste de 8,32%, haverá
aumento de R$ 4,151 bilhões no pagamento do magistério.
Com
isso, a média do comprometimento das receitas do Fundeb com salários dos
professores irá para 79,7%.
Isso
significa que quase todos os recursos voltados para a manutenção do ensino nos
municípios estarão sendo gastas com pagamento dos salários dos professores.
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