sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

MPRN: Órgão pede nulidade de lei que aumenta subsídios de vereadores de São José do Mipibu

Imagem: Ilustração
O Ministério Público do RN (MPRN) está movendo uma Ação Civil Pública (ACP) em desfavor dos vereadores de São José de Mipibu, cidade da região da Grande Natal.
O objetivo é que a Justiça obrigue a Câmara Municipal a suspender o reajuste aprovado pela lei nº 1.117/2016 e a restabelecer o pagamento no valor fixado durante a legislatura anterior.
O MPRN também pediu que o Judiciário da comarca declare nulo o mencionado dispositivo legal e condene o município e o presidente da Câmara Municipal à obrigação de se abster de realizar o pagamento de subsídios dos vereadores – previsto na referida lei, diz nota publicada através do endereço virtual do MPRN.
A ACP é um desdobramento de um inquérito civil instaurado pela Promotoria de Justiça de São José do Mipibu para averiguar suposta ilegalidade no reajuste dos subsídios dos vereadores do município.
O reajuste valeria para a legislatura 2017/2020 e teria fundamento na lei já citada, porém, ocorreu em desconformidade com a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), cujo art. 21, parágrafo único, proíbe aumento de despesa com pessoal nos 180 dias anteriores ao término do mandato.
No decorrer da investigação, a unidade ministerial constatou ainda que a edição da lei ignorou o limite temporal estabelecido pelo Tribunal de Contas do Estado do RN (TCE/RN), que era 04 de agosto de 2016. 
A Câmara de Vereadores de São José do Mipibu aprovou o aumento do valor dos subsídios, sancionando o dispositivo legal, em 28 de outubro de 2016, de maneira completamente ilegal.

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