Imagem: Ilustração |
Com
base em dados oficiais da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Câmara
de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e Empresa de Pesquisa Energética (EPE),
o estudo demonstra que 34% do parque gerador atualmente em construção é
destinado para o mercado livre, com investimentos da ordem de R$ 33 bilhões de
reais.
Dos
quase 19 GW de usinas em construção, 24% (4,4 GW) são de projetos destinados
exclusivamente ao Ambiente de Contratação Livre (ACL) e os outros 10% (2,0 GW)
representam a parcela livre dos leilões regulados.
O
estudo comprova também que a expansão da oferta de energia tem sido
majoritariamente de fontes renováveis (pequenas hidrelétricas, solar, biomassa
e eólica), em linha com a política energética brasileira de incentivo a essas
fontes e em consonância com as preocupações ambientais.
Destaque,
por exemplo, para as Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs)/Centrais Geradoras Hidráulicas
(CGHs), que tem 58% da sua expansão destinada exclusivamente para o mercado
livre.
Os
dados destacam a melhoria nos sinais de preço no mercado livre, o desconto na
TUSD para fontes incentivadas e as alternativas de financiamento em
desenvolvimento no país.
Todas
as informações reunidas pela Abraceel foram entregues para a equipe da
Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), órgão da
Presidência da República, visando discutir a expansão dos empreendimentos de
geração para o mercado livre.
O
estudo aponta também para pontos em evolução, como a separação lastro e
energia, a isonomia no acesso entre ACL/Ambiente de Contratação Regulada (ACR)
e a possibilidade de venda de excedentes de geração distribuída no mercado
livre.
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