Imagem: Ilustração |
Fruto
de um estudo desenvolvido por peritos brasileiros e europeus, no âmbito do
programa Diálogos Setoriais: União
Europeia-Brasil, o instrumento foi criado para prevenir e enfrentar crimes
praticados no contexto de violência doméstica e familiar contra a mulher.
O
FRIDA apresenta duas partes que devem ser integralmente preenchidas, observa informação
da assessoria de imprensa do colegiado.
Na
primeira, encontram-se 19 perguntas e uma escala de classificação da gravidade
de risco.
Por
sua vez, a segunda parte consiste em perguntas destinadas a avaliar as
condições físicas e emocionais da mulher e as condições objetivas, para
prevenção do agravamento da violência em curto prazo.
A
coleta sistematizada e padronizada de informações, por meio do FRIDA,
contribuirá para a fundamentação e avaliação de medidas protetivas de urgência
previstas na Lei Maria da Penha.
Além
disso, previne o agravamento da violência para vítimas sobreviventes de
feminicídios e/ou vítimas indiretas e facilita o encaminhamento das mulheres às
redes de serviços especializadas nesse tipo de atendimento.
A
avaliação de risco deverá ser realizada no primeiro contato que a mulher
estabeleça com um serviço – seja uma delegacia de polícia, centro de
referência, serviço de saúde ou por meio das equipes multidisciplinares de
promotorias, defensorias ou juizados/varas especializadas.
O
FRIDA será preenchido por profissional devidamente capacitado, que, durante o
atendimento, precisa informar à vítima sobre o uso do instrumento, sua
finalidade e a importância em registrar as respostas para cada pergunta.
Clique AQUI para acessar o FRIDA e ler as orientações de uso para sua correta aplicação
pelos profissionais que atuam no atendimento às mulheres em situação de
violência nos serviços especializados e não especializados, como psicólogos,
assistentes sociais, assessores jurídicos, policiais civis e militares,
defensores públicos, promotores de Justiça, médicos e enfermeiros.
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