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A
porcentagem representa cerca de 12 mil pessoas, dos mais variados órgãos
estaduais.
Esses
números são de trabalhadores que, nesse período, terão idade e tempo de serviço
suficiente para pedir aposentadoria.
Isso
não significa, porém, que será o número total de benefícios concedidos, porque
muitos servidores preferem continuar trabalhando, por causa das perdas
salariais.
Nos
últimos cinco anos, o estado registrou um total de 15.030 aposentadorias de
servidores.
Na
folha de março, o estado somou 43.197 aposentados, além de 10.829 pensionistas
- 54.026, ao todo.
Juntos,
os beneficiários ultrapassam o número de ativos, que é de 52.337.
A
aposentadoria de tantos servidores contribuiria para um aumento ainda maior do
déficit previdenciário estadual, que em janeiro foi estimado em R$ 130 milhões
mensais.
Ou
seja, as contribuições colhidas dos servidores e do estado já não pagam a
previdência.
Segundo
dados do Boletim de Informações da Administração divulgado em fevereiro pelo Governo
do Estado, enquanto os servidores que estão em atividade ganham, em média, R$
4.332,85, os aposentados recebem R$ 4.769,66 e os pensionistas, R$ 4.639,77.
Isso
acontece porque geralmente os servidores no final de carreira ganham mais dos
que estão no início.
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