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A
solicitação é da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC) e foi
encaminhada a mais de 100 instituições públicas de ensino superior, nas 27 unidades
da Federação, destaca reportagem de Storni Júnior, da Agência do Rádio.
No
ofício, a procuradora federal dos Direitos do Cidadão, Deborah Duprat (foto),
pede que os estabelecimentos apontem a existência de títulos honoríficos, nomes
de prédios, salas, espaços, ruas, praças ou logradouros dos campi que façam
alusão a pessoas responsáveis direta ou indiretamente pela prática de tortura e
assassinatos cometidos durante a ditadura militar, entre 1964 e 1985.
No
texto, o órgão do MPF destaca que a medida busca cumprir a obrigação do Estado
brasileiro em garantir o direito de conhecer a verdade sobre crimes e outras
violações de direitos, bem como meios para a construção e a preservação da
memória histórica.
Desde
2010, a PFDC conta com um grupo de trabalho sobre o tema Direito à Memória e à
Verdade.
O
colegiado tem como foco a apuração da verdade na justiça de transição, na
redescoberta do passado e na adoção de mecanismos capazes de ouvir as vozes das
vítimas.
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