Foto: Rayane Mainara/Assecom RN |
O
governador Robinson Faria (PSD) recebeu a confirmação do apoio de mil homens do
Exército e 200 Fuzileiros Navais no reforço às forças policiais do RN.
A
informação do número de militares foi dada pelo ministro da Defesa, Raul
Jungmann, por volta das 22h deste domingo (31).
As
tropas federais devem chegar ao estado ainda esta semana, ressalta informação
da assessoria de imprensa do Governo, na capital potiguar.
O
reforço já havia sido confirmado na tarde de hoje pelo presidente da República
em exercício Michel Temer (PMDB), sem o detalhamento preciso do quantitativo.
Durante
a coletiva realizada mais cedo, além do reforço militar, Robinson Faria tratou
também da prisão de João Maria dos Santos de Oliveira, João Mago, efetuada apenas dois dias após a primeira ocorrência.
Ele
é suspeito de ser um dos chefes do Sindicato do Crime do RN, grupo criminoso
apontado como articulador dos ataques.
Na
coletiva, estiveram presentes o comandante geral da Polícia Militar, coronel Dancleiton
Leite; o delegado geral da Polícia Civil, Cleiton Pinho; o comandante geral do
Corpo de Bombeiros, Otto Ricardo; o superintendente regional da Polícia
Rodoviária Federal (PRF) no RN, inspetor Marcelo Montenegro; os secretários
estaduais de Planejamento e Finanças, Gustavo Nogueira; e Trabalho, Habitação e
Assistência Social, Juliane Faria; o deputado Federal Fábio Faria (PSD); o
sub-comandante da PM, Coronel Sairo Rogério Rocha; a secretária chefe do
Gabinete Civil, Tatiana Mendes Cunha; e, a Delegada Sheila Freitas.
Até
a noite deste domingo, a Força Tarefa da Segurança Pública prendeu 52 pessoas
suspeitas de participação nos ataques.
Foram
registradas 53 ocorrências, entre incêndios a ônibus e outros veículos,
disparos contra prédios públicos e proximidades, utilização de explosivos e
depredações.
A
população é uma grande parceira do Estado no enfrentamento destes crimes.
Caso
vislumbre alguma ação que interfira na segurança, é importante acionar a
Polícia Militar pelo número 190 ou denunciar pelo telefone 181 e pelo WhatsApp
98149-9906.
O
sigilo em relação ao denunciante é absoluto.
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