Clebson Corsino/Reprodução |
Apesar
do propalado cenário de crise financeira, fato que seria a principal razão para
a demissão de mais de 350 servidores da gestão municipal, o prefeito do Assú, Ivan
Júnior (PROS), não teve a sensibilidade de estudar outras opções para conter
custos da máquina pública antes de sacrificar o funcionalismo.
A
observação foi feita neste sábado (31) dentro do programa REGIStrando, na Rádio Princesa do Vale, em Assú, pelo ex-secretário
municipal e ativista político Clebson Corsino.
Ele
revelou que não se tem conhecimento se o prefeito analisou a hipótese de
renegociar alguns contratos com dotação milionária firmados em sua
administração, citando como exemplos o contrato para a coleta de lixo da cidade
(cerca de R$ 4,5 milhões por ano) e da aquisição de combustíveis para a frota
automotiva (aproximadamente R$ 3,5 milhões), dentre outros.
Clebson
Corsino indagou: se o instante é de adversidade por conta da dificuldade
econômica que atinge o município, porque razão a prefeitura do Assú anuncia uma
licitação visando a compra de aproximadamente 100 computadores e 70 impressoras,
numa transação que poderá atingir a expressiva cifra de R$ 800 mil?
Outro
ponto destacado pelo ex-secretário foi que o discurso de crise adotado pela
gestão pública em Assú colide frontalmente com os indicadores oficiais que
revelam que a arrecadação média mensal do município em 2015 deverá se situar em
torno de R$ 7 milhões – podendo inclusive ficar acima da média mensal de 2014,
que foi de R$ 7,060 milhões.
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