O
Brasil é o quarto país mais lento na redução da mortalidade materna, segundo
relatório coordenado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e divulgado nesta
segunda-feira (30) na África do Sul.
O
trabalho foi feito com base na análise das taxas entre 2000 e 2013 de 75 países
participantes do Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).
No
período, o Brasil teve um desempenho equivalente ao de Madagascar, com queda
anual média de 1,7% na taxa de mortalidade materna.
A
marca está bem abaixo da média de todo o grupo, que foi de 3,1% ao ano, segundo
reportagem de UOL Notícias a partir
de informações do Estadão Conteúdo.
Em
2013, a taxa de brasileiras que morreram na gestação, no parto ou em
decorrência de suas complicações foi equivalente a 69 a cada 100 mil
nascimentos.
Isso
representa quase o dobro da meta assumida nos ODM – chegar em
2015 com, no máximo, 35 mortes a cada 100 mil nascimentos.
O
Brasil já assumiu que não vai conseguir atingir a marca.
O
país, porém, não está sozinho.
Preparado
pela Parceria para a Saúde Materna, de Recém-Nascidos e Crianças (PMNCH), grupo
formado por mais de 560 organizações, o relatório mostra que poucos países vão
atingir o compromisso de redução de mortalidade relacionadas à gravidez e ao
parto.
Do
total, apenas 11 conseguiram diminuir a taxa a um ritmo de pelo menos 5,5% por
ano.
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