Através
do programa SebraeTec, consultores do Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e
Pequena Empresado RN (Sebrae) estão realizando um trabalho de orientação junto
a 12 empresas do setor ceramista estabelecidas em municípios que integram a
região do Baixo-Açu, visando levá-las a promover a adequação dos seus produtos
às normas técnicas de qualidade.
Quem
registra a informação é o jornalista Marcos Aurélio de Sá, articulista do
vespertino O Jornal de hoje, edição
desta segunda-feira (30).
A
produção industrial de cerâmica vermelha (telhas, tijolos e lajotas) é uma das
atividades mais representativas da economia do Vale do Açu, especialmente em
razão do volume de empregos que oferece.
Mas
é apontada como responsável por uma elevada taxa de emissão de poluentes,
diante da utilização da lenha como combustível para a queima dos seus produtos.
O
trabalho dos consultores do Sebrae é fazer com que os dirigentes da cadeia
ceramista conheçam e passem a aplicar métodos que mudem para melhor o processo
de produção e criem alternativas que resultem em melhoraria de qualidade e
produtividade.
No
município de Ipanguaçu, a Cerâmica Pataxó – que produz um milhão de tijolos e
lajotas por mês – já está conseguindo reduzir substancialmente as suas perdas
de peças durante a queima, graças à aplicação prévia de testes de qualidade da
argila, que são feitos em laboratório instalado na própria empresa, fato que
ocorreu por sugestão dos consultores.
Para
diminuir a emissão de carbono, os ceramistas do Baixo-Açu estão se mostrando
dispostos a aderir ao chamado “forno vagão”, uma nova tecnologia de queima que
consome menos lenha do que os fornos tradicionalmente utilizados na região.
O
ceramista Vilson Morais, do município de Pendências, afirma que graças à
consultoria do programa SebraeTec, sua empresa já conseguiu melhorar bastante a
qualidade dos seus produtos, inclusive do ponto de vista estético.
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