Imagem: Assessoria/PF |
A fraude envolveu a falsificação de documentos, desvio de recursos públicos e ocorria há três anos.
Os policiais federais cumpriram um mandado de busca e apreensão expedido pela 2ª Vara da Justiça Federal no RN (JFRN) em um endereço residencial localizado no bairro Tirol, em Natal.
A investigação teve início após um alerta da Receita Federal do Brasil (RFB), que identificou o uso de um documento de identidade falso utilizado para reduzir a idade de uma viúva de um ex-servidor da instituição, hoje falecida, de 100 para 62 anos.
A PF, ao aprofundar as análises, descobriu que a falsificação foi realizada pela filha da mulher, que utilizou uma foto sua (selfie) junto com o documento adulterado para alterar os dados cadastrais de CPF da mãe e continuar recebendo os benefícios após seu falecimento, ocorrido em setembro de 2021.
A motivação da fraude foi a continuidade do recebimento de dois benefícios indevidos.
O primeiro, de uma aposentadoria de professora da Universidade Federal do RN (UFRN), no valor mensal de R$ 4.952,00; já o segundo benefício era uma pensão por morte, proveniente do ex-servidor da RFB, que pagava mensalmente cerca de R$ 26 mil.
A PF estima que a fraude gerou um prejuízo de mais de R$ 1 milhão aos cofres públicos.
A pessoa investigada responderá pelos crimes de estelionato qualificado, falsificação de
documento público e uso de documento falso, e as penas máximas em cada caso podem chegar a seis anos de reclusão e multa, informa a assessoria de comunicação da PF/RN.
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