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Ele
e ex-auxiliares foram alvos da operação Cabresto, deflagrada pelo MPRN no dia 09
de dezembro passado.
As
novas denúncias são relativas aos crimes de peculato, falsidade ideológica e
lavagem de dinheiro, salienta informação do portal virtual do MPRN.
Além
de George Queiroz, foram denunciados a ex-chefe de Gabinete da Prefeitura,
Maria José Araújo Lopes de Sá; a ex-secretária de Assistência Social, Francisca
Fabiana Batista Monteiro; o fiscal de obras, Arinaldo Lopes de Araújo; o
ex-coordenador do Programa Bolsa Família em Jucurutu, Expedito Lauro de
Medeiros Júnior; a ex-secretária de Planejamento e Controle Orçamentário, Joelma
de Fátima Lopes de Medeiros; a estudante Jainne Lopes da Silva; e, o empresário
Roberto dos Santos Silva.
Ainda
em dezembro passado, o MPRN já havia ofertado outras três denúncias contra
integrantes do grupo criminoso.
Ao
todo, os bens desviados no esquema foram avaliados em R$ 4.546.080,00, com
determinação de sequestro de tal valor pelo Juízo da 27ª Zona Eleitoral.
Além
do sequestro dos bens, foram cumpridos nas residências de todos os investigados
e na sede de uma empresa, 11 mandados de busca e apreensão, nos municípios de
Jucurutu e Natal.
A
Operação Cabresto foi deflagrada para
apurar a doação irregular de terrenos pela Prefeitura de Jucurutu para fins eleitoreiros.
A
ação visou descortinar um esquema delituoso instalado na prefeitura, onde o
ex-prefeito George Queiroz teria montado uma “central de doação de imóveis”,
concedendo direitos reais de uso de 616 terrenos para inúmeras pessoas, sem
observância do procedimento legal, sem verificação de alguma carência dos
favorecidos, sem manifestação jurídica, sem publicidade e sem autorização do Poder
Legislativo.
Desse
total, 487 bens públicos foram “doados” a particulares nas proximidades da
eleição municipal de 2016, época em que George Queiroz foi candidato à
reeleição.
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