Imagem: Ilustração |
Ao
todo, foram cumpridos 42 mandados de prisão preventiva e outros 65 de busca e
apreensão em 15 municípios.
O
nome da operação é referência a uma ave típica do semiárido nordestino,
salienta informação estampada através do portal virtual do MPRN.
Até
o momento, foram realizadas cinco prisões em flagrante por crimes de tráfico de
entorpecente e porte ilegal de arma de fogo e de munições.
Duas
foram efetuadas em Carnaúba dos Dantas, duas em Currais Novos e uma em Parelhas,
todas na região do Seridó.
Além
das prisões, também houve apreensão de dois quilos de maconha na cidade de
Cerro-Corá.
A
ação é fruto de uma investigação iniciada em 2017 para apurar a atuação da
organização criminosa principalmente nas cidades de Currais Novos, Parelhas,
Lagoa Nova, Acari, Cerro-Corá e São Vicente.
As
investigações apontam que a principal atuação do grupo é a aquisição,
transporte, armazenamento e distribuição de drogas ilícitas na região.
Além
disso, a facção também é responsável por homicídios, roubos, furtos e lavagem
de dinheiro.
Os
mandados foram cumpridos nas cidades de Natal, Parnamirim, Caicó, Currais
Novos, Parelhas, Jardim do Seridó, Lagoa Nova, Acari, Cerro-Corá, Florânia,
Tenente Laurentino Cruz, São Vicente, Carnaúba dos Dantas, São Rafael, Cruzeta.
Desde
o início das investigações do MPRN, houve 39 prisões em flagrante de
integrantes da facção por tráfico de drogas na região.
Mesmo
presos, alguns deles continuavam a comandar os crimes de dentro de unidades
prisionais.
Dos
42 mandados de prisão cumpridos na Operação
Cancão, 25 são contra alvos já presos.
As
investigações apontaram que alguns integrantes da facção, mesmo presos,
continuavam suas ação, apenas mudando a metodologia criminosa, que passa a ser
de forma indireta, através de pessoas que eram instrumentalizadas em formas de
“mulas”, “gerentes”, “aviões”, “mocós” e “vaqueiros”, retroalimentando a
criminalidade nas ruas também através de roubos, furtos e homicídios planejados
a partir das unidades prisionais.
Para
o MPRN, as prisões preventivas ocorridas na operação são necessárias porque “a liberdade dos investigados põe em risco a
tranquilidade e a paz do meio social, uma vez que, integrantes de uma
organização criminosa com hierarquia estrutura, planejamento empresarial,
divisão funcional de atividades e alto poder de intimidação, voltarão a praticar
de forma reiterada infrações penais, sejam como autores sejam como partícipes,
sobretudo àquelas que constituem o meio para a obtenção de vantagem do grupo
criminoso (roubo e tráfico de drogas)”.
Além
das prisões já efetuadas, também houve apreensões de drogas feitas decorrentes
da investigação.
Ao
todo, foram apreendidos com integrantes da facção 14 quilos de maconha, três
quilos de cocaína e 6.400 quilos de crack.
Nenhum comentário:
Postar um comentário