Fernando Mineiro |
A
decisão do Partido dos Trabalhadores em não se coligar na chapa proporcional
com o PSD é irreversível e só cabe discussão se for objeto de nova deliberação
do partido, cujos membros decidiram por unanimidade em não se aliar ao partido
do vice-governador Robinson Faria na disputa para a Assembleia Legislativa,
avaliou o deputado petista Fernando Mineiro.
“O nosso entendimento, que inclusive é bom
para a chapa majoritária, porque você tem vários candidatos, reforçando e
capilarizando a candidatura [da majoritária]“, explicou Mineiro, de acordo com
reportagem do Portal no Ar.
Pelo
entendimento, seria mais apropriado, explicou o petista uma lista com vários
candidatos disputando por seus partidos do que definir uma composição com
vistas à manutenção apenas das cadeiras atuais, sendo uma eventual ampliação
como conquista adicional.
“Assim há mais disputas, com mais chances de
se ampliar a representatividade na Assembleia, ao invés de um chapão com
vitórias pré-definidas”, considerou Mineiro, que frisou: “Se surgir um fato novo essa decisão do PT
pode ser revista, mas ela foi votada à unanimidade pelos membros do partido”.
O
fato novo pode ocorrer em 31 de maio.
Para
essa data, o PSD definiu um desfecho para o caso.
Na
Assembleia, o partido conta com a representação dos mandatos de Gesane Marinho
e José Dias, que já manifestaram contrariedade à decisão do PT em não se
coligar na proporcional.
Ao
mesmo tempo, para fortalecer a parceria, o PSD espera compor uma aliança tendo
o PCdoB como membro.
Nesse
cenário, conforme teorizam os pessedistas, o fato novo estaria configurado para
a adesão do PT.
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