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O
Índice Antecedente de Vendas do Instituto para Desenvolvimento do Varejo
(IAV-IDV) de setembro fechou com queda real, já descontada a inflação, de 6,6%,
em comparação com o mesmo mês de 2015.
Os
associados do IDV ainda estimam a continuidade dos resultados negativos para os
próximos três meses, mas em um patamar menor: -4,7% em outubro, -2,9% em
novembro (mês da Black Friday) e -4,2% em dezembro.
O
setor de semiduráveis, que inclui vestuário, calçados, livrarias e artigos
esportivos, apresentou, em setembro, queda real de 8,5% na comparação anual,
ressalta a informação da assessoria de imprensa do IAV-IVD.
A
expectativa para os próximos meses é mais otimista, apesar de as projeções
serem negativas: -4,7% em outubro, -3,4% em novembro e -2,5% em dezembro, em
relação aos mesmos períodos do ano anterior.
A
inflação desse segmento acumulada em 12 meses, segundo o IBGE, atingiu 5,3% em
setembro.
O
setor de bens duráveis novamente teve o pior resultado em setembro, com queda
real de 11,5%, também em relação ao mesmo mês do ano anterior.
A
recuperação da confiança dos consumidores e a retomada do crédito continuam
sendo os principais desafios para o segmento.
A
projeção dos associados para os próximos meses é de queda de 5,8% em outubro,
3,6% em novembro e 4,9% em dezembro.
Já a inflação acumulada desse setor ficou em 2,1%.
O segmento de bens não duráveis, que responde em sua maior parte pelas vendas de super e hipermercados, foodservice, drogarias e perfumaria, apresentou queda real de 3,7% das vendas realizadas em setembro, na comparação anual, e sinaliza novas quedas de 4,2% em outubro, 2,5% em novembro e 4,5% em dezembro.
Já a inflação acumulada desse setor ficou em 2,1%.
O segmento de bens não duráveis, que responde em sua maior parte pelas vendas de super e hipermercados, foodservice, drogarias e perfumaria, apresentou queda real de 3,7% das vendas realizadas em setembro, na comparação anual, e sinaliza novas quedas de 4,2% em outubro, 2,5% em novembro e 4,5% em dezembro.
Vale
lembrar que o setor de alimentação dentro do lar sente muito a pressão da
inflação, com um aumento médio de preços, em setembro, de 16,1% (acumulado 12
meses).
Já
o segmento como um todo fechou, no mesmo período, com uma inflação de 14,7%.
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