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Foto: Reprodução |
Velha
conhecida dos brasileiros, a poupança ainda hoje é o investimento mais
escolhido também pelos idosos.
É
o que mostra uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC
Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em todo o
país: quase metade (50,4%) dos consumidores com 60 anos ou mais possuem ao
menos um tipo de investimento, sendo que a poupança é citada por 45,6% deles.
Os
outros principais investimentos se encontram bem abaixo no ranking: previdência
privada (10,4%) e fundos de investimento como renda fixa e fundos de ações
(9,7%), registra notícia da assessoria de comunicação do SPC Brasil e da CNDL.
De
acordo com três em cada dez idosos (28,8%) entrevistados, a segurança e baixa
probabilidade de perdas financeiras são os principais fatores observados na
hora de definir o tipo de investimento, seguidos pela flexibilidade para
utilizar os recursos quando necessário (23,6%), não saber a melhor opção e
escolher a mais conhecida (18,1%) e pela indicação de amigos e familiares
(14,7%).
A
pesquisa mostra que, em média, os idosos que possuem investimentos o fazem há
quase 15 anos e possuem em torno de R$ 42 mil investidos, valor que cresce de
forma significativa entre os pertencentes das classes A e B.
Três
em cada dez (31,4%) nunca utilizaram os recursos dos investimentos, mas 23,4%
estão utilizando atualmente.
Entre
as principais motivações para fazer um investimento estão o uso em imprevistos
como doenças ou morte (56,0%), ter uma garantia de um futuro melhor para a
família (35,9%) e realizar alguma viagem (23,1%).
Entre
os que não têm investimentos, a justificativa mais citada é que nunca sobra
dinheiro (48,6%).
Perguntados
sobre o que fariam no caso de dificuldades financeiras, a poupança ou outro
tipo de investimentos seria o primeiro recurso a ser utilizado (30,7%), seguido
pelos empréstimos com familiares (21,1%) e os empréstimos bancários ou
consignado (18,8%).
Outros
17,4% afirmam não saber o que fazer nessa situação e 7,4% acreditam que
ficariam endividados por não terem recursos.
Foram
entrevistados 619 consumidores com idade acima de 60 anos de ambos os gêneros e
de todas as classes sociais nas 27 capitais brasileiras.
A
margem de erro no geral é de 3,9 pontos percentuais para um intervalo de
confiança a 95%.
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