quinta-feira, 30 de junho de 2016

CSB: Governo Federal aceita demandas das Centrais e vai vender prédios inativos do INSS

Foto: Reprodução
Ao menos dois pontos defendidos pelas centrais sindicais avançaram durante a reunião do grupo de trabalho que trata da reforma da Previdência, ocorrida terça-feira (28), em Brasília.
O Governo Federal anunciou que vai vender os prédios inativos que pertencem ao INSS e também sinalizou que pretende rever a contribuição previdenciária por parte de instituições que hoje são consideradas filantrópicas, mas que, na prática, visam o lucro.
O release é elaborado pela assessoria de comunicação social da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB)
As duas propostas foram sugeridas pela CSB e por outras centrais sindicais como alternativas que devem ser adotadas pelo governo para aumentar a arrecadação da Previdência e, com isso, impedir que mudanças na aposentadoria retirem direitos já garantidos pelos trabalhadores.
A reunião teve a presença dos ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Ronaldo Nogueira (Trabalho e Emprego).
Além da CSB, outras centrais sindicais que estiveram presentes foram Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT) e Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST).
No caso dos imóveis do INSS, ficou acertado que a União deverá vender 3.485 propriedades que hoje estão inativas, ou seja, que não são utilizadas para atividades operacionais do órgão público.
Muitos desses imóveis foram obtidos por meio de ações judiciais de cobrança de dívidas, por exemplo.
De acordo com dados apresentados pelo Governo Federal, a estimativa é que a venda possa render cerca de R$ 1,5 bilhão.
Outro avanço, destaca a assessoria de imprensa, foi a sinalização por parte do governo de que a isenção do pagamento para a Previdência por parte de instituições filantrópicas deverá ser revista.
Isso inclui, por exemplo, faculdades particulares que hoje são enquadradas como filantrópicas, mas que auferem lucro e não contribuem para a Previdência e o cálculo é que essa revisão poderá render outros R$ 10 bilhões.

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