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Foto: Reprodução |
Ao
menos dois pontos defendidos pelas centrais sindicais avançaram durante a
reunião do grupo de trabalho que trata da reforma da Previdência, ocorrida terça-feira
(28), em Brasília.
O
Governo Federal anunciou que vai vender os prédios inativos que pertencem ao
INSS e também sinalizou que pretende rever a contribuição previdenciária por
parte de instituições que hoje são consideradas filantrópicas, mas que, na
prática, visam o lucro.
O
release é elaborado pela assessoria de comunicação social da Central dos
Sindicatos Brasileiros (CSB)
As
duas propostas foram sugeridas pela CSB e por outras centrais sindicais como
alternativas que devem ser adotadas pelo governo para aumentar a arrecadação da
Previdência e, com isso, impedir que mudanças na aposentadoria retirem direitos
já garantidos pelos trabalhadores.
A
reunião teve a presença dos ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Ronaldo
Nogueira (Trabalho e Emprego).
Além
da CSB, outras centrais sindicais que estiveram presentes foram Força Sindical,
União Geral dos Trabalhadores (UGT) e Nova Central Sindical de Trabalhadores
(NCST).
No
caso dos imóveis do INSS, ficou acertado que a União deverá vender 3.485
propriedades que hoje estão inativas, ou seja, que não são utilizadas para
atividades operacionais do órgão público.
Muitos
desses imóveis foram obtidos por meio de ações judiciais de cobrança de
dívidas, por exemplo.
De
acordo com dados apresentados pelo Governo Federal, a estimativa é que a venda
possa render cerca de R$ 1,5 bilhão.
Outro
avanço, destaca a assessoria de imprensa, foi a sinalização por parte do
governo de que a isenção do pagamento para a Previdência por parte de
instituições filantrópicas deverá ser revista.
Isso
inclui, por exemplo, faculdades particulares que hoje são enquadradas como
filantrópicas, mas que auferem lucro e não contribuem para a Previdência e o cálculo
é que essa revisão poderá render outros R$ 10 bilhões.
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