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| Ademir Camilo |
Legenda
que chega pra elevar o já inchado total de siglas partidárias existentes
legalmente em todo o país, o Partido Republicano da Ordem Social (PROS) deverá
servir de ancoradouro pra diversos políticos detentores de ficha, digamos, não
muito recomendáveis.
É
o que se projeta, por exemplo, no Estado de MG, onde o PROS deverá ficar sob a
liderança do deputado federal Ademir Camilo.
O
parlamentar mineiro é réu em processo que tramita no Supremo Tribunal Federal
(STF) desde 2006 e tem se destacado no noticiário de escândalos e corrupção, o
que, entretanto, não o impediu de trocar várias vezes de domicílio partidário.
Ele
já foi do PSDB, do PPS, do PDT e do PSD e, agora, se mudará para a agremiação
recém-criada.
De
2008 até aqui o deputado teve seu nome envolvido em pelo menos quatro operações
de combate a fraudes deflagradas pela Polícia Federal.
No
STF é acusado de falsificar documento de um concurso público de Medicina, em
1996, época em que debutou na política como vereador na cidade de Teófilo
Ottoni.
E,
a exemplo dele, outros políticos pelo país afora que são réus em processos na
Justiça, também deverão buscar abrigo no PROS.
No RN, o PROS poderá ser a solução para o grupo liderado pelo deputado estadual e presidente da Assembleia, Ricardo Motta, depois do ingresso do deputado federal Betinho Rosado no PP.
No RN, o PROS poderá ser a solução para o grupo liderado pelo deputado estadual e presidente da Assembleia, Ricardo Motta, depois do ingresso do deputado federal Betinho Rosado no PP.
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