O
que tem a ver a política e a economia com o Rock?
Para
o servidor do Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região (TRT/RN), músico,
advogado e historiador Ugo Monte, essa relação está intimamente ligada com o
contexto histórico em seus vários momentos da história.
Apaixonado
por rock desde a adolescência, nos anos 80, quando morou em Brasília e viveu a
efervescência daquela época, Ugo utilizou-se de sua formação como historiador
para mergulhar de cabeça numa pesquisa que durou dois anos e resultou no lançamento
de seu primeiro livro Rock ‘N Roll: Uma
breve história da música que mudou a maneira de ver o mundo.
O
livro será lançado em Natal, nesta sexta-feira (02), às 19h, durante sessão de
autógrafos na Capitania das Artes, na Avenida Câmara Cascudo, na Cidade Alta,
Natal.
Ugo
percorre a história do rock, dos anos 50 aos dias atuais, em nove capítulos
cheios de referências ao contexto histórico e social.
É
um livro para iniciados e iniciantes sobre o Rock e seu contexto histórico,
explica.
Cada
capítulo do livro traz, ainda, uma relação de músicas por ano de gravação, uma
discografia básica e uma relação de filmes e documentários feitos em cada época
ou sobre ela.
No
final, o livro também traz um glossário de termos roqueiros.
O
primeiro capítulo aborda o surgimento do rock nos Estados Unidos, a partir do
início dos anos 50, enquanto o segundo capítulo fala dos Beatles e a influência
do rock britânico, no início da década de 60.
O
rock psicodélico, o movimento hippie
e o movimento estudantil de maio de 68 são tratados no terceiro capítulo.
Já
o fim da utopia do movimento hippie
com a morte de vários ídolos do rock por causa do consumo de drogas, como Jimi
Hendrix, Janis Joplin e Jim Morrison, e o surgimento do Rock Progressivo, do Glam
Rock e do Heavy Metal no início
dos anos 70, são detalhados no capítulo seguinte.
O
quinto capítulo faz uma narrativa sobre o surgimento do movimento Punk em Nova York e depois na
Inglaterra, e cita, ainda, a influência do reggae jamaicano de Bob Marley como
expoente da música do terceiro mundo, de 1976 a 1981.
O
sexto capítulo é dedicado ao surgimento da música pop no mundo e a geração MTV,
com o surgimento da linguagem do videoclipe, a partir de 1982.
O
Rock alternativo dos Estados Unidos, com a cena Grunge de Seattle, tendo como
expoentes as bandas Nirvana e o Pearl Jam, o Britpop inglês com o Oasis, além da música eletrônica e o Hip Hop, são os assuntos principais do
sétimo capítulo, que vai de 1989 a 1997.
O
oitavo capítulo é dedicado à crise da indústria fonográfica a partir do
surgimento do Napster, o primeiro
programa de compartilhamento de arquivos de música em rede grátis, no final dos
anos 90 e início da década de 2000.
Nesse
capítulo, Ugo ainda trata dos bastidores da música, a formação do cartel da
música fonográfica e o início da derrocada das grandes gravadoras.
No
último capítulo, o autor faz um apanhado geral sobre tudo o que foi discutido
para entrar na cena do rock independente, em meados dos anos 2000, com o revival do rock de garagem nos Estados
Unidos e na Inglaterra, onde figuram bandas como Black Keys e Strokes (EUA) e
Coldplay, Inglaterra.
Nesse
primeiro livro, o historiador se dedica muito pouco à história do rock
brasileiro, limitando-se apenas a algumas citações esporádicas.
O
motivo é que Ugo pretende lançar outro livro dedicado exclusivamente à cena
brasileira.
Com informação da
assessoria de comunicação do TRT/RN
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