Leonardo Sakamoto |
A
reportagem é do portal da Rede Brasil
Atual.
“A
gente tem de comemorar que a proposta foi votada na CCJ [Comissão de
Constituição e Justiça], mas ficar também bastante preocupado, porque as
lideranças ruralistas estão tentando empurrar que essa aprovação tem um custo.
É a velha desculpa dos ruralistas, dos fazendeiros, é aquela coisa de que
aceitam punir trabalho escravo, desde que o trabalho escravo seja definido só
pelo uso do chicote, do pelourinho, de grilhões, tudo o que reduz a
possibilidade de o trabalho escravo ser punido”, disse.
Para
a aprovação da PEC na comissão do Senado foi necessário um acordo que prevê a
votação de um projeto que defina o que é trabalho escravo e de outro que
estabeleça os processos de desapropriação das terras onde houver esse tipo de
crime.
A
PEC ainda tem de seguir para votação em plenário.
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