quinta-feira, 30 de abril de 2020

COVID-19: MPF e MPRN encaminham junto a gestores medidas para aumento de leitos

Imagem: Ilustração
Uma videoconferência promovida segunda-feira (27) reuniu representantes do Ministério Público Federal (MPF); do Ministério Público do RN (MPRN); os secretários de Saúde do RN (SESAP) e de Natal (SMS), Cipriano Maia e George Antunes; e o superintendente do Hospital Onofre Lopes (HUOL) da Universidade Federal do RN (UFRN), Stenio Gomes, para debater medidas imediatas que possam ampliar o número de leitos na capital potiguar e por todo o estado, diante da pandemia da COVID-19.
Quem transmite a informação é a assessoria de imprensa do MPF potiguar, em Natal.
Dentre os encaminhamentos, a SESAP se comprometeu a avaliar a possibilidade de locação de equipamentos à SMS - possibilitando a abertura de novos leitos de UTI - e também a existência de possíveis leitos de UTI geral para os quais a secretaria municipal possa enviar pacientes de outras enfermidades, abrindo mais espaço para doentes de covid-19 no Hospital Municipal.
O HUOL irá analisar se é possível receber um bloco completo de enfermaria do Hospital Giselda Trigueiro, de modo a permitir mais espaço para pacientes da COVD-19 na unidade estadual.
O hospital da UFRN ainda fará um novo levantamento sobre a possibilidade de ceder mais alguns respiradores (20 já foram repassados) para a SMS.
A Secretaria de Saúde da capital, por sua vez, vai promover um chamamento público para a terceirização de mão de obra destinada ao Hospital de Campanha, Hospital Municipal e outras unidades da rede, e ainda deve promover esforços para adquirir os equipamentos que permitam adaptar os novos leitos criados à terapia intensiva, ou seja, torná-los efetivamente leitos de UTI.
Os respiradores, sobretudo, se encontram em preços altíssimos no mercado e a SESAP se dispôs a contribuir com a SMS na busca pela melhor forma de aquisição.
Atualmente, o Ministério da Saúde vem disponibilizando os equipamentos, primeiro, para os locais com situações mais críticas.
Os que chegaram ao RN foram direcionados à Rede de Saúde de Mossoró, onde o quadro se tornou mais grave nos últimos dias.

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