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No
geral, o consumo cresceu 1,3% quando comparado com o ano de 2017, ficando 0,6
pontos percentuais acima do registrado no comparativo entre 2017 e 2016 (0,7%),
adianta informação da assessoria de imprensa da concessionária, na capital do
estado.
Houve
um crescimento do consumo, mas ainda abaixo do crescimento médio anual
registrado na última década no estado (3,5%), reflexo da crise econômica que
ainda afeta todo o país.
O
leve aumento na demanda de energia do consumidor potiguar advém principalmente
da classe residencial (alta de 2,0% no ano), impulsionado principalmente pelo
incremento de novas unidades consumidoras.
Ao
longo de 2018, a Cosern executou 30.096 novas ligações em todo estado e
terminou o ano somando 1.449.759 clientes.
A
classe de maior impacto negativo no consumo foi a industrial (queda de 0,7%),
sendo o setor de extração de petróleo e gás natural o maior responsável pela
redução no consumo da classe.
A
classe comercial registrou alta de 1,7% no ano, puxado pelo comércio varejista
e hotelaria.
De
acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), até
novembro do ano passado a variação do volume de vendas no comércio varejista do
estado foi de 7,9%, contrastando com a variação no volume de serviços do RN
(queda de 7,3%) se comparado com o acumulado até novembro de 2017.
O
setor agropecuário e a aquicultura impulsionaram a classe rural que registrou
um consumo 1,6% maior do que o registrado em 2017.
De
forma geral, os dados consolidados são vistos com otimismo pelo setor de
Mercado da Cosern, já que o crescimento do consumo de energia no RN em 2018
esteve alinhado com o crescimento nacional e do subsistema Nordeste.
Dados
divulgados pela Empresa de Pesquisa Energética mostram que até novembro de 2018
o consumo de energia elétrica no Brasil tinha crescido 1,1% quando comparado
com mesmo período do ano anterior, tendo o subsistema Nordeste um crescimento
de 1,5% de acordo com dados acumulados até aquele mês.
O
Banco Central do Brasil estima que o Produto Interno Bruto (PIB) do país tenha
crescido 1,3% em 2018, com a perspectiva de crescimento de 2,5% para 2019 e um
cenário inflacionário dentro da meta – fatores que corroboraram para a melhoria
das projeções de demanda de energia elétrica no Brasil e no RN em 2019.
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