Foto: Alex Silva/Assessoria |
Mereceu
o louvor de representantes sindicais o gesto da administração Gustavo Soares
(PR) em, num encontro realizado na manhã desta segunda (30), apresentar com
clareza todos os números das finanças públicas e, de modo dialogado, definir
para o dia 11 de fevereiro a data de liberação da folha salarial relativa a
janeiro/2017.
Foi
lembrado que tal condição é decorrente do pagamento de expressiva parte da
folha de dezembro/2016, herdada da gestão passada, somando mais de R$ 3,3
milhões.
Os
auxiliares da Prefeitura explicaram que o prefeito Gustavo Soares decidiu
saldar a dívida deixada pelo governo anterior com os servidores em respeito ao
funcionalismo, mesmo sabendo que isso significaria dificuldades para cumprir em
dia o pagamento dos salários de sua própria gestão.
“O prefeito foi consciente que sua decisão de
saldar o débito que herdou com os funcionários criaria esta situação, mas foi
sensível à categoria”, declarou a secretária de Finanças, Ceiça Bezerra,
conforme texto oriundo da Secretaria Adjunta de Comunicação.
Vice-presidente
do SINDAS/RN, Canindé Quirino considerou louvável o comportamento da Prefeitura
em abrir diálogo com as entidades representativas dos servidores e também o
fato de se adotar a isonomia para o pagamento dos salários, ou seja, todos –
inclusive o chefe do Executivo – receberão seus vencimentos na mesma data.
Aplaudiu
também o acordo firmado para resgatar o PMAQ devido pela gestão passada.
O
pacto prevê a quitação de outubro e mais 50% relativo ao mês de novembro de
2016.
Integrante
da direção do SINDSEP-ASSÚ, Eurian Nóbrega citou como salutar a atitude do
governo municipal em dedicar atenção à causa dos servidores por meio dos seus sindicatos.
Ele
igualmente ovacionou o fato de o Executivo abrir as contas públicas para a categoria
dos trabalhadores municipais a fim de exibir os passivos advindos do governo
passado.
Ele
disse que foi pactuado, além do pagamento da folha de janeiro/2017 no dia 11 de
fevereiro; o repasse do 1/3 de férias para os professores; avaliar a insalubridade
com base no vencimento básico; e, garantir o reajuste do Piso Nacional
Salarial.
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