segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Comerciantes: Apenas três em cada dez vão investir para o Natal; expectativa é de vendas 1,8% menores

Foto: Reprodução
Com expectativas pouco otimistas para as vendas de fim de ano, os comerciantes brasileiros vão evitar novas contratações e farão poucos investimentos para o período natalino.
Segundo uma pesquisa realizada em todas as capitais e no interior pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) somente três em cada dez (27,9%) comerciantes pretendem investir em seus estabelecimentos para o Natal – no ano passado o percentual era de 32,8%.
Os que garantem que não farão investimentos somam 65,4% dos varejistas consultados, registra a informação da assessoria de imprensa do SPC Brasil/CNDL.
A intenção de realizar novas contratações, incluindo mão de obra temporária, também é pequena: apenas 13,9% disseram que irão aumentar o quadro de funcionários no período.
A maioria (84,8%) não contratou e nem pretende contratar mão de obra extra.
Na média, os comerciantes entrevistados projetam uma queda de 1,8% no volume de vendas para o final deste ano na comparação com o mesmo período de 2015.
Quatro em cada dez (37,3%) comerciantes acreditam que as vendas de final de ano serão iguais as de 2015, período em que o país já enfrentava os efeitos da crise econômica.
Os que acreditam em vendas mais fracas representam 28,0% dos empresários consultados, ao passo que os otimistas somam 23,6% da amostra.
Na comparação com 2015, houve um crescimento de comerciantes que acreditam em vendas equivalentes as do ano passado.
Dentre aqueles que acreditam em vendas piores neste fim de ano, a realidade econômica do país ajuda a explicar o pessimismo: 22,4% citam o desemprego como justificativa, enquanto 16,9% mencionam o orçamento mais apertado das famílias.
Um em cada dez (11,7%) comerciantes demitiu algum funcionário nos últimos três meses, sendo que mais da metade (52,3%) desses varejistas tomaram a decisão dada a necessidade de reduzir a folha de pagamento da empresa, ainda que precisasse do funcionário.
Foram ouvidos 605 comerciantes das capitais e interiores do país.
A margem de erro é de 3,0 pontos percentuais com um intervalo de confiança de 95%.
Baixe a íntegra da pesquisa em https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas

Nenhum comentário:

Postar um comentário