quarta-feira, 25 de dezembro de 2019

Sebrae: Pesquisa revela que 25% dos pequenos negócios potiguares estão fora de atividade

Imagem: Ilustração
De acordo com pesquisa feita pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) Nacional, 25% dos empreendedores potiguares donos de empresas desses dois portes estão de portas fechadas.
No Nordeste, a média de empresas inativas é de 29%, destaca informação da Agência de Notícias do Sebrae/RN.   
Informações da Receita Federal indicam que há pelos menos 57.218 pequenos negócios no RN que são optantes pelo Simples Nacional sem levar em conta os Microempreendedores Individuais (MEI).
São consideradas microempresas (ME) aquelas empresas que têm faturamento anual bruto variando entre R$ 81 mil e R$ 360 mil.
Já as empresas de pequeno porte (EPP) se caracterizam por faturar acima de R$ 360 mil com o limite de até R$ 4,8 milhões.
Segundo o levantamento, 29% dos pequenos negócios do RN que estão inativos a causa preponderante para o fechamento alegada pelos empreendedores é a que o negócio não dava lucro, somente prejuízo para o empresário.
A outra causa apontada por 20% dos empresários foi a falta de clientes.
A pesquisa feita pelo Sebrae teve como objetivo levantar o perfil dos empresários donos de ME e EPP, e ouviu mais de 10 mil empreendedores donos de microempresas e empresas de pequeno porte, sem incluir os MEIs, de todo o Brasil, sendo 3.538 no Nordeste e 401 deles no RN.
A margem de erro é de um ponto percentual para mais ou para menos.
A média de funcionamento de um pequeno negócio no estado é de sete anos segundo o levantamento.
Pela pesquisa, 32 % dos empresários que encerraram as atividades já estão com a empresa fechada entre dois e quatro anos e outros 24% entre cinco e nove anos.
O estudo dá conta de algo preocupante: 23% das empresas inativas foram fechadas em menos de dois anos.
A boa notícia, no entanto, é que 57% dos empresários pretendem retomar as atividades.
Dos empreendedores que estão no mercado, a pesquisa revela que 74% deles têm um estabelecimento comercial, mas 21% usam a residência para desenvolver o negócio.
Enquanto 1% têm o endereço comercial na feira ou shopping popular, 4% têm outros locais de funcionamento.

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