Imagem: Reprodução |
Naquele
ano, o FNDE repassou ao município de Extremoz, através do PDDE, R$ 170.590.
A
prestação de contas quanto à aplicação dos recursos deveria ter sido
apresentada até 30 de abril de 2016, ainda durante a gestão de Klauss Rêgo.
Contudo,
ele se omitiu do dever, mesmo tendo sido alertado diversas vezes pelo próprio
Fundo Nacional, salienta informação da assessoria de imprensa do MPF/RN, na
capital do estado.
Somado
a isso, antes de encerrar seu último mandato (ele governou a cidade de 2009 a
2016), Klauss Rêgo ocultou os documentos da Prefeitura Municipal relativos a
esses recursos, dificultando não só uma possível futura prestação de contas por
parte de seu sucessor, como também prejudicando o trabalho dos órgãos de
fiscalização, uma vez que torna mais difícil comprovar se a quantia foi, ou
não, utilizada em prol da educação pública, conforme ressalta o autor das
ações, o procurador da República Fernando Rocha.
Na
denúncia, o ex-prefeito é acusado de crime de responsabilidade por se apropriar
de bens ou rendas públicas, ou desviá-los em proveito próprio ou alheio, como
também de utilizar-se, indevidamente, em proveito próprio ou alheio, de bens,
rendas ou serviços públicos.
Esses
atos podem ser puníveis com penas de dois a doze anos de reclusão.
Já
na ação de improbidade, caso condenado, ele poderá perder a função pública que
eventualmente exerça, além de ter suspenso seus direitos políticos de três a
cinco anos, pagamento de multa, entre outras sanções.
As
ações irão tramitar na Justiça Federal sob os números 0807996-93.2019.4.05.8400
(denúncia) e 0807995-11.2019.4.05.8400 (improbidade).
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