Foto: Alexssandro Loyola/Assessoria |
Após
o rompimento do PMDB com o governo da presidente Dilma Rousseff (PT), a gestão
da petista montou um balcão de negócios para redistribuir cargos na Esplanada
dos Ministérios como forma de tentar garantir os votos necessários para barrar
o processo de impeachment na Câmara.
O
governo trabalha com a expectativa de ter, até sexta-feira (1º), um novo
ministério formado.
Para
o deputado federal Rogério Marinho (PSDB), o balcão de negócios estabelecido
pela presidente avilta e diminui o processo democrático, relata a assessoria de
imprensa do parlamentar.
“Essa política do varejo, do ‘toma lá, dá
cá’, da cooptação de parlamentares está à altura das atitudes do PT, um partido
que, para chegar ao poder, pregou a ética, uma nova política, mas, no exercício
do poder, fez justamente o contrário”, afirmou.
Rogério
destacou ainda que a saída do PMDB, principal partido de apoio à presidente
Dilma, é o “princípio do fim”.
“A base governamental se desmorona e isso
terá um efeito dominó. Os outros partidos certamente seguirão, até porque a maioria
dos seus membros já está pró-impeachment. Já está na hora dessa política
contraditória do PT ser banida do país”, concluiu.
Segundo
informações do jornal Folha de S. Paulo
de quarta, Dilma se reuniu ontem com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
e demais integrantes de seu núcleo político e concordou com a necessidade de
aumentar o espaço de aliados como PP e PR, considerados essenciais na
estratégia do governo de evitar a abertura do processo de impeachment.
A
reportagem da Folha apurou que o PP
reivindica o Ministério da Saúde e o PR pode herdar o Ministério de Minas e
Energia, duas pastas comandadas pelo PMDB.
Lula
passou a terça-feira cuidando do rearranjo do governo.
O
ex-presidente manteve contato com representantes de um bloco formado por PROS,
PHS e PEN, além de procurar integrantes do PTdoB, PSL e PTN, que poderão herdar
postos de segundo e terceiro escalões.
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