sexta-feira, 1 de abril de 2016

Rogerio Marinho: ‘“Balcão de negócios” de Dilma ataca a democracia’, diz deputado

Foto: Alexssandro Loyola/Assessoria
Após o rompimento do PMDB com o governo da presidente Dilma Rousseff (PT), a gestão da petista montou um balcão de negócios para redistribuir cargos na Esplanada dos Ministérios como forma de tentar garantir os votos necessários para barrar o processo de impeachment na Câmara.
O governo trabalha com a expectativa de ter, até sexta-feira (1º), um novo ministério formado.
Para o deputado federal Rogério Marinho (PSDB), o balcão de negócios estabelecido pela presidente avilta e diminui o processo democrático, relata a assessoria de imprensa do parlamentar.
Essa política do varejo, do ‘toma lá, dá cá’, da cooptação de parlamentares está à altura das atitudes do PT, um partido que, para chegar ao poder, pregou a ética, uma nova política, mas, no exercício do poder, fez justamente o contrário”, afirmou.
Rogério destacou ainda que a saída do PMDB, principal partido de apoio à presidente Dilma, é o “princípio do fim”.
A base governamental se desmorona e isso terá um efeito dominó. Os outros partidos certamente seguirão, até porque a maioria dos seus membros já está pró-impeachment. Já está na hora dessa política contraditória do PT ser banida do país”, concluiu.
Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo de quarta, Dilma se reuniu ontem com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e demais integrantes de seu núcleo político e concordou com a necessidade de aumentar o espaço de aliados como PP e PR, considerados essenciais na estratégia do governo de evitar a abertura do processo de impeachment.
A reportagem da Folha apurou que o PP reivindica o Ministério da Saúde e o PR pode herdar o Ministério de Minas e Energia, duas pastas comandadas pelo PMDB.
Lula passou a terça-feira cuidando do rearranjo do governo.
O ex-presidente manteve contato com representantes de um bloco formado por PROS, PHS e PEN, além de procurar integrantes do PTdoB, PSL e PTN, que poderão herdar postos de segundo e terceiro escalões.

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