Foto: João Gilberto/Assecom ALRN |
O
deputado estadual Kelps Lima (SDD) defendeu, durante sessão ordinária desta
terça-feira (29), uma reflexão sobre os ajustes fiscais no RN.
O
parlamentar destacou a presença do secretário estadual de Tributação, André
Horta, na reunião da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da
Assembleia Legislativa do RN para apresentar os dados do Governo do Estado em
defesa da aprovação do projeto de ajuste fiscal enviado na semana passada à
Casa Legislativa.
“Alguns argumentos merecem uma reflexão por
parte da sociedade e dos deputados. Proponho uma reflexão. Há uma crise
produzida pelo governo federal e pelos governos anteriores e atual do RN e é
preciso combater a causa e não apenas os efeitos da crise”, destacou Kelps,
conforme texto oriundo da assessoria de comunicação da ALRN.
O
deputado defende que é necessário rediscutir o planejamento do Estado, dos
poderes, da ALRN, do Tribunal de Justiça do RN e outros.
Kelps
Lima disse que vai apresentar uma proposta alternativa ao Governo do RN para
mudar o perfil da máquina pública.
“Vamos realizar uma audiência pública para
entregar oficialmente ao Governo uma mudança no perfil. A Assembleia não pode
ser instrumento de empurrar a contra no bolso do cidadão, arrancar dinheiro
suado e ainda punir o setor produtivo”, ressaltou Kelps.
O
parlamentar convocou a sociedade para que se mobilize em relação à reordenação
tributária.
Em
aparte, o deputado Carlos Augusto Maia (PTdoB) disse que a questão tributária
deve ser o último instrumento em busca de soluções e propôs que, caso a
Assembleia vote a favor do projeto, que seja de forma temporária.
Ele
estabeleceu um prazo de dois anos para a aplicação do reajuste.
“Outra sugestão é criar um fundo
institucional de crise e que os municípios possam ser contemplados”, disse
Carlos Augusto.
O
deputado Tomba Farias (PSB) também aparteou o deputado Kelps e disse que a
preocupação é como vão ficar setores como saúde, segurança e educação, uma vez
que os ajustes são voltados para folha de pagamento, faltando ainda a proposta
para a continuidade dos serviços públicos.
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