O
dado não poderia ser mais alarmante e inquietante.
“Mais de três mil religiosos e religiosas
abandonam, a cada ano, a vida consagrada”.
A
constatação é do secretário da Congregação para os Institutos de Vida
Consagrada, José Rodríguez Carballo, ao abrir o congresso “Fidelidade e
perseverança vocacional e uma cultura do provisório”, no Antonianum de Roma.
Uma
autêntica queda vocacional.
A
reportagem é de Jesús Bastante, publicada pela página eletrônica Religión Digital, com tradução é do Centro
Público de Atendimento dos Trabalhadores (Cepat).
Em
um artigo publicado pelo L'Osservatore
Romano, com o título “Crise das vocações religiosas? É culpa do zapping”,
Carballo apresenta números que são, ao menos, preocupantes: nos últimos cinco
anos, a Congregação concedeu 11.805 dispensas entre indultos, decretos de
renúncia ou secularizações.
No
mesmo período, a Congregação para o Clero concedeu 1.188 dispensas de
obrigações sacerdotais e 130 de obrigações do diaconato.
Todos
são religiosos, ao passo que, a cada ano, representam uma média de 376,6.
Somando estes números com os citados anteriormente, percebe-se que, em cinco
anos, 13.123 religiosos ou religiosas abandonaram a vida religiosa, ou seja,
2.624,6 a cada ano.
Além
das renúncias e dispensas, é preciso somar os casos de sanções ou condenações
da Congregação para a Doutrina da Fé e, no total, são mais de três mil.
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