quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Queda vocacional: A cada ano mais de três mil religiosos abandonam a vida consagrada

O dado não poderia ser mais alarmante e inquietante.
Mais de três mil religiosos e religiosas abandonam, a cada ano, a vida consagrada”.
A constatação é do secretário da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada, José Rodríguez Carballo, ao abrir o congresso “Fidelidade e perseverança vocacional e uma cultura do provisório”, no Antonianum de Roma.
Uma autêntica queda vocacional.
A reportagem é de Jesús Bastante, publicada pela página eletrônica Religión Digital, com tradução é do Centro Público de Atendimento dos Trabalhadores (Cepat).
Em um artigo publicado pelo L'Osservatore Romano, com o título “Crise das vocações religiosas? É culpa do zapping”, Carballo apresenta números que são, ao menos, preocupantes: nos últimos cinco anos, a Congregação concedeu 11.805 dispensas entre indultos, decretos de renúncia ou secularizações.
No mesmo período, a Congregação para o Clero concedeu 1.188 dispensas de obrigações sacerdotais e 130 de obrigações do diaconato.
Todos são religiosos, ao passo que, a cada ano, representam uma média de 376,6. 
Somando estes números com os citados anteriormente, percebe-se que, em cinco anos, 13.123 religiosos ou religiosas abandonaram a vida religiosa, ou seja, 2.624,6 a cada ano.
Além das renúncias e dispensas, é preciso somar os casos de sanções ou condenações da Congregação para a Doutrina da Fé e, no total, são mais de três mil.

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