Ivan Lopes Júnior |
Presidente
da Associação de Moradores de Nova Quixabeirinha, em Assú, Elvimar Ferreira da Rocha
participou nesta segunda-feira (30) do programa “Em Marcha para o Campo”, na Rádio Princesa do Vale, de
responsabilidade do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais do município.
E,
em sua participação, deu ciência de público do teor de uma correspondência endereçada
ao prefeito da cidade, Ivan Lopes Júnior (PP).
O
documento é co-assinado pelos líderes comunitários de outras três localidades
rurais: Nova Trapiá, Boa Vista Trapiá e Pau D’Arco.
Nele,
constam as principais demandas destes povoados e que, conforme declarações do
dirigente, tiveram a promessa do atual gestor, quando em campanha pela
reeleição, em 2012, de que mereceriam a atenção da administração, num encontro
que foi articulado pelo vereador João Brito (PP).
Só
que, de acordo com Elvimar Rocha, nenhuma ação efetiva do poder público se fez
sentir até agora, praticamente um ano após o pleito, em nenhuma das povoações
mencionadas.
A
missiva dirigida ao chefe do Executivo municipal enumera as demandas tidas como
mais prioritárias na área compreendida pelas quatro comunidades: recursos
hídricos, estradas, saúde e educação.
O
líder comunitário diz que, no tocante à água, há uma grande carência nas localidades
e, além da desassistência, ninguém sabe por que razão estão paralisadas as
obras de construção de um sistema adutor que minimizaria o problema de desabastecimento.
No
tocante às rodovias, frisou que elas necessitam de restauração desde que se
observaram as últimas chuvas, sendo que o cenário está bem pior e dificulta a
locomoção de forma generalizada.
Sobre
a saúde, afirmou que os pacientes das comunidades citadas têm que, quando
preciso, recorrer a atendimento ou na distante sede urbana do Assú ou procurar
alternativa no serviço público do vizinho município de Serra do Mel, dizendo
que o ideal seria a construção de uma Unidade Básica que atendesse os lugarejos
mais proximamente.
No
quesito educacional, Elvimar frisou que os estudantes continuam se deslocando
penosamente todos os dias por mais de aproximadamente 50 km de onde moram até o
centro urbano do Assú, dizendo que seria uma boa solução que estes alunos pudessem
ser absorvidos pela Escola Municipal, construída com recursos da União,
instalada no projeto de assentamento de Palheiros – os alunos saem de casa por
volta de 5h e só regressam aos seus lares por volta de 13h.
O
documento foi protocolado no dia 13 de setembro na Prefeitura Municipal do Assú
sob o nº 11.822/2013 e, agora, os representantes comunitários esperam que o
prefeito possa se pronunciar sobre o seu conteúdo que, na verdade, reporta-se aos
compromissos que ele assumiu nas comunidades quando buscou seu segundo mandato
na gestão local.
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