A
destinação de parte dos lucros do petróleo para a educação, como define Projeto
de Lei aprovado na Câmara, deve elevar os recursos da área, mas não resultará
num montante equivalente a 10% do Produto Interno Bruto (PIB).
Com
o dinheiro do petróleo, as verbas para educação chegariam a 7,43% do PIB em
2022.
Sem
ele, esse porcentual ficaria a 6,73% - caso o ritmo de investimento dos últimos
dez anos se mantivesse.
A
reportagem é de Ocimara Balmant e Paulo Saldaña e publicada pelo jornal O Estado de São Paulo desta segunda-feira
(1º)
Mesmo
que insuficiente para alcançar os 10% que prevê o Plano Nacional de Educação
(PNE), haverá impacto positivo nas contas.
O
dinheiro do petróleo para a educação chegaria a R$ 196 bilhões até 2022, que
resultaria em um salto de 40% no porcentual da educação em relação ao PIB no
período.
Sem
os lucros do petróleo, esse salto seria de 26%, na hipótese de manutenção de
aumento dos gastos ocorrido nos últimos anos.
O
porcentual do PIB destinado à educação passou de 4,1% para 5,3% entre 2002 e
2011.
A
evolução, segundo dados do Ministério da Educação, foi de 0,13 ponto porcentual
a cada ano.
Para
a projeção feita até 2022, considerou-se a manutenção desse ritmo de aumento de
investimento, além do crescimento do PIB em 3% ao ano.
As estimativas de produção e lucros dos royalties do pré-sal foram traçadas pela consultoria legislativa de Recursos Minerais, Hídricos e Energéticos da Câmara dos Deputados, com projeções da Agência Nacional do Petróleo (ANP) e da Petrobrás.
As estimativas de produção e lucros dos royalties do pré-sal foram traçadas pela consultoria legislativa de Recursos Minerais, Hídricos e Energéticos da Câmara dos Deputados, com projeções da Agência Nacional do Petróleo (ANP) e da Petrobrás.
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