Os
números são de um levantamento feito pelo Conselho Indigenista Missionário
(Cimi), ligado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a pedido do jornal
O Globo.
O
Cimi considerou um grupo de 96 áreas em que o processo de demarcação está em
etapas intermediárias.
São as que costumam concentrar os problemas mais graves, como ocorreu em Mato Grosso do Sul.
São as que costumam concentrar os problemas mais graves, como ocorreu em Mato Grosso do Sul.
A
reportagem é de André de Souza e publicada pelo jornal O Globo deste sábado (1º).
Segundo
o Cimi, 1.041 áreas pertencem ou são reivindicadas pelos povos indígenas.
Delas,
359 estão registradas em cartório e não há nenhuma pendência jurídica, o que
não significa que todos os não indígenas já deixaram os locais.
Outras
45 terras já foram homologadas pela Presidência da República, faltando apenas o
registro.
Nas
etapas intermediárias de demarcação, há 64 terras declaradas pelo Ministro da
Justiça como de uso exclusivo dos indígenas.
Outras
32 já foram delimitadas pela Fundação Nacional do Índio (Funai), que deu
parecer apontando ocupação tradicional indígena, mas ainda estão em análise
pelo Ministério da Justiça.
São
nessas 96 terras que se concentram os conflitos entre índios e não índios,
segundo o Cimi.
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