Apesar
dos protestos da classe, o Executivo manteve-se inflexível e, com o obséquio da
Câmara, fez prevalecer sua vontade - sem choro nem vela.
Agora,
em relação a outras ações, o governo local está satisfeito, achando muito bom
mesmo, e não pensa em mudar de jeito nenhum.
É
o caso, por exemplo, dos prestadores de serviço na área laboratorial.
Os
contratos firmados em 2011 estão sendo sequenciados sem qualquer alteração.
Conforme
publicação no exemplar nº 1.745 do Diário Oficial do Município (DOM), a
Prefeitura contratou sem licitação – extrato publicado no DOM nº 1.740 – o
laboratório Lacel Ltda., que conta com os préstimos do genitor do prefeito,
bioquímico Ivan Lopes, por R$ 211.146,00.
O
contrato vem sendo regiamente aditivado ano após ano.
Neste
ano de 2013, foi estampado no DOM nº 2.103 o prolongamento contratual até 31 de
dezembro vindouro.
Situação
idêntica se aplica – embora em valores bem menores – ao laboratório Tertuliano
Soares Ltda., cujo contrato foi de R$ 103.323,00.
Ou
seja, diferença, para menos, de R$ 107.823,00.
O
porquê da disparidade de valor não foi explicado (e precisa?).
Ambos
foram contratados para prestar rigorosamente a mesma atividade: serviço
médico-hospitalar, odontológico e laboratorial.
Bem,
o que fica é a impressão que os estudantes não tiveram o privilégio de ter as
mesmas condições.
Para
eles, a coisa foi não foi tratada com tanta, por assim dizer, familiaridade.
Porque
será hein?
Talvez
seja uma boa pergunta para ser respondida pelo próximo Papa!
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