Imagem: Ilustração |
Entre
2017 e 2019, o grupo foi responsável pela comercialização de mais de 500 kg de
cocaína e 120 kg de maconha, frisa informação da assessoria de imprensa do MPF
potiguar, em Natal.
De
acordo com o MPF, os réus “se associaram
para o fim de praticar, de forma reiterada e profissional o tráfico ilícito de
entorpecentes em âmbito transnacional, com desenvolvimento de organização
criminosa estruturalmente ordenada”.
A
cocaína era trazida da Bolívia e entrava no Brasil através do estado do RN; já
a maconha era levada para a região Norte, a partir do RN.
A
organização criminosa também executava as tarefas de transporte, armazenamento,
coleta, transformação química e distribuição das drogas.
Parte
do grupo é acusada, ainda, de ocultação e simulação dos valores obtidos com o tráfico.
Segundo
a Polícia Federal (PF), com a “interceptação
e realizando diversos cruzamentos de dados, fica clara a existência de um grupo
voltado para o tráfico de drogas que abastece o estado do RN”.
Também
ficou evidente que a organização buscava a aquisição ilegal de armas de fogo e
que seus integrantes utilizavam documentos falsos para dificultar a
identificação.
Os
denunciados, com diferentes funções e graus de participação, devem responder
pelos crimes de tráfico transnacional de entorpecentes, associação para o
tráfico, organização criminosa e lavagem de ativos.
O
processo tramita na Justiça Federal sob o Nº 0800395-02.2020.4.05.8400.
Os
réus são: Gilson Limeira da Silva (“Mossoró”), Alailson Farias da Costa, Alyson
David da Silva, Rayane Karine Araújo dos Santos, José Francisco Leandresson
Silva de Almeida, Kennedy de Oliveira Rodrigues, Raimundo Rosalves Bezerra
Filho, Raimundo Nonato Filho da Silva (“Caboquinho”), Tiago Antônio Novais
Almeida, Diogo Souza de Oliveira, Dorion Maia de Souza (“Doró”), Francisco
Cosmo Maia de Souza, Samara Camurça de Souza, Breno de Araújo Almeida, Daniel
Melo da Silva, Alessandro de Souza Silva, Marcos Antônio Alves da Silva,
Antoniomar da Silva Ribeiro (“Gauchinho”), Edivaldo da Cruz Barbosa (“Jucá”),
Rosildo Alves Jenuíno (“Rossi”), Francisco Diógenes de Almeida (“Chocolate”) e
Pedro Bezerra de Oliveira.
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