Imagem: Ilustração |
Jaime
de Araújo Sales Neto ocupou o cargo de secretário-executivo, lotado na
Secretaria Administrativa da ALRN, no período compreendido entre 1º de setembro
de 2011 e maio de 2017, mas sem ter prestado qualquer serviço.
Ao
todo, estão indisponíveis R$ 1.802.751,99 em bens dele, diz informação do
portal virtual do MPRN.
Na
decisão, a Justiça determina que fiquem indisponíveis “tantos bens quantos forem necessários a garantir o integral
ressarcimento de eventual prejuízo ao erário, sendo resguardado o valor
essencial para subsistência dos requeridos, incidindo primeiro nas aplicações
bancárias e, se não atingido o valor total, nos veículos e imóveis, de forma
sucessiva”.
No
pedido, o MPRN destacou a necessidade de indisponibilidade desse montante, que
é referente ao valor de eventual pena de ressarcimento da remuneração recebida
de forma indevida e multa civil equivalente a duas vezes o prejuízo ao erário.
De
acordo com investigações do MPRN, Jaime Neto recebia salários na condição de funcionário fantasma, sendo remunerado
pelos cofres públicos indevidamente.
Durante
a operação Dama de Espadas,
deflagrada pelo MPRN em 2015, o MPRN apreendeu um relatório no qual constava a
informação de que Jaime Neto foi indicado para ocupar cargo na ALRN por uma
conselheira do Tribunal de Contas do Estado do RN (TCE/RN).
Nenhum comentário:
Postar um comentário