O
encontro teve como objetivo discutir as práticas e os relatórios contábeis do
estado, relata informação da assessoria de imprensa da gestão estadual.=
Imagens: Demis Roussos/Assessoria |
A
governadora explicou que as práticas contábeis que vinham sendo adotadas
necessitavam de algumas correções.
“Essa missão veio para fechar as contas, os
relatórios e os balanços finais de 2018 para que assim possamos retratar a real
situação financeira do estado”, enfatizou.
De
acordo com o secretário de Planejamento e Finanças (Seplan), Aldemir Freire a
partir desse balanço é que será possível desenhar um programa que atenda ao RN,
já que nenhum programa existente hoje na União, disponível para os estados,
atende ao território potiguar.
“Pretendemos que seja desenhado um programa
onde RN possa se enquadrar nos critérios de elegibilidade. O programa de
recuperação fiscal que o Tesouro apresenta hoje aos estados exige que a dívida
seja maior que a receita corrente líquida e estamos longe de alcançar isso”,
disse.
O
secretário destacou ainda que mesmo havendo flexibilidade do atual programa, e
houvesse o enquadramento do RN, não seria suficiente para restabelecer o
equilíbrio financeiro, já que o plano renegocia os débitos que o Estado tem com
União, hoje em torno de R$ 25 milhões por mês.
“Ajudaria, claro. Mas é insuficiente. Não é o
montante da nossa dívida, pois temos uma dívida com a União que é muito pequena
proporcionalmente. Nosso problema é que temos um perfil de endividamento a
curto prazo, com servidores e fornecedores, e é essa a nossa grande dívida.
Então precisamos de um programa que leve em consideração esse perfil de
endividamento e que atenda a esse tipo de situação”, pontuou.
A
proposta do Governo do Estado é que haja um programa que atenda o Estado em
duas áreas, a primeira na linha dos investimentos, para que haja manutenção da
infraestrutura e equipamentos, e a outra linha seria numa proposta que
viabilizasse a troca dos principais credores.
“Se hoje o estado tem um perfil de credor a
curto prazo (servidores e fornecedores), o ideal seria substituirmos pelos de
longo prazo, a fim de um financiamento prolongado”, completou.
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