Imagem: Reprodução |
Osvaldo
Cruz e Rafael Godeiro (fotos) são acusados de envolvimento em esquema que desviou
R$ 14.195.702,82 do setor de precatórios do TJRN e ficou conhecido após a
deflagração da Operação Judas, em janeiro de 2012.
A
fraude ocorreu quando os réus foram presidentes do Tribunal de Justiça do RN,
segundo investigações feitas pelo MPRN.
O
texto é veiculado através do endereço virtual da instituição ministerial na
internet.
Na
decisão, o juízo da 3ª Vara da Fazenda Pública do Natal, bloqueou os bens dos
dois ex-desembargadores que foram condenados a prisão em julho de 2018.
Osvaldo
Cruz foi condenado por peculato e lavagem de dinheiro com pena de 15 anos de
prisão e Rafael Godeiro por peculato, com pena de 07 anos e seis meses de
reclusão.
Além
da reclusão em regime fechado, os ex-desembargadores também foram condenados a
repararem, cada um, o valor de R$ 3 milhões.
Além
deles, foram condenados em 2012, por sentença da 7ª vara Criminal da capital, a
ex-diretora da Divisão de Precatórios do TJRN Carla de Paiva Ubarana Araújo
Leal, e seu marido, George Luiz de Araújo Leal Costa.
O
trabalho teve início com um pedido formal feito pela então presidente do TJRN à
época, Judite Nunes, para que o MPRN tomasse parte na investigação que havia se
iniciado dentro do Tribunal.
Em
junho de 2013, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) já havia aplicado punição
máxima a ambos em relação aos desvios de dinheiro praticados na Divisão de
Precatório do TJRN.
Com
a condenação, o desembargador Osvaldo Cruz foi aposentado compulsoriamente e
Rafael Godeiro, que já estava aposentado, teve sua aposentadoria por idade
convertida em compulsória, que é a punição máxima na esfera administrativa.
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