Foto: Marcos Costa/Assessoria |
Zelando
pelo compromisso de que sua gestão seja plenamente transparente e permita à
população conhecer todos os fatos, o prefeito Gustavo Soares participou
sexta-feira (10), do programa Panorama do
Vale, na Rádio Princesa do Vale, oportunidade em que trouxe ao conhecimento
público o quadro crítico e preocupante encontrado na Prefeitura a partir de 02
de janeiro de 2017.
O
chefe do Executivo registrou de início que encontrou a estrutura da Prefeitura
totalmente deteriorada.
“O único prédio inteiro era o do Gabinete, e
mesmo assim porque é alugado”, ilustrou, de acordo com texto proveniente da
Secretaria de Comunicação e Ouvidoria.
Destacou que o panorama de sucateamento também ocorre no maquinário do município.
Destacou que o panorama de sucateamento também ocorre no maquinário do município.
“Não tem um único pneu inteiro”, revelou.
Estimou
que só para a recuperação de tal patrimônio será necessário um aporte de R$ 1
milhão.
“Não vou colocar um ônibus quebrado para
transportar crianças”, disse, dizendo que todos os 18 veículos escolares
estão com problemas.
Dr.
Gustavo disse que foi indispensável estes 30 dias iniciais para se ter um
raio-x dos problemas, que ainda continuam sendo descobertos, por culpa da
dificuldade criada pela falta de transição imposta pelo governo passado.
Dr.
Gustavo lembrou que foram identificadas 33 obras diversas com recursos federais
totalmente paralisadas, inércia que se deve, em grande parte, à falta de
contrapartida do município.
Mostrou-se
preocupado pelo fato de existir UBSs e a UPA estagnadas, apesar da carência do
povo por serviços de saúde.
O
prefeito também citou a suspensão do convênio com a União para a obra do
Santuário de Irmã Lindalva, onde um investimento de quase R$ 1 milhão já
destinado está praticamente perdido.
Frisou que sua gestão procurar evitar este dano irreparável no campo jurídico.
Frisou que sua gestão procurar evitar este dano irreparável no campo jurídico.
“Para mim esta situação é um descaso”,
declarou.
O
chefe do Executivo manifestou sua tristeza com a constatação de que, por
negligência total da administração anterior, Assú tenha perdido uma realização
de grande relevo: a construção do Centro de Referência em Oncologia-CRO.
A
cidade deixou de receber este expressivo equipamento para o trabalho de
prevenção e combate ao câncer porque o gestor passado desinteressou-se em
cumprir os prazos para sua execução, através do programa RN Sustentável.
Lembrou,
ainda na saúde, a soma de R$ 1,3 milhão em dívidas herdada do governo anterior,
o que tem inviabilizado importantes ações como raio-x, ressonância, etc.
Dr.
Gustavo incluiu no volume de dívidas que herdou da gestão concluída em 2016 os
mais de R$ 3,3 milhões com a folha de pessoal e encargos de dezembro passado.
“Fui sensível à realidade dos servidores
porque eu sou servidor público. Poderia parcelar este débito, mas decidi
assumir este ônus em respeito ao funcionalismo”, exclamou.
Reiterou
que está imbuído da intenção de diminuir o tamanho da máquina, explicando que
até 2016 a Prefeitura dispunha de 492 cargos comissionados e, em seu governo,
este número caiu para 370 – redução de 122 postos do gênero –, sendo que até aqui
foram nomeados somente 128.
No
desfecho da entrevista, Dr. Gustavo falou sobre o Carnaval 2017, dizendo que
ele será feito em consonância com o panorama financeiro atual da Prefeitura,
frisando que, mesmo diante de tal adversidade, o povo do Assú terá o direito de
brincar a festa de Momo.
Falou
também sobre o Decreto de interrupção das construções de quiosques,
esclarecendo que não houve arbitrariedade e que todos os casos serão analisados
sob a luz da legalidade.
Destacou
ainda que há uma demanda em torno deste assunto no Ministério Público,
descaracterizando qualquer tentativa de politizar a questão.
Por
fim. Dr. Gustavo pediu um prazo de 180 dias ao povo do Assú para “arrumar a casa” e fazer da Prefeitura um
instrumento verdadeiramente à serviço da sociedade que dela mais precisa.
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