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A
recessão econômica continuou afetando os investimentos da indústria nacional em
2016, com desdobramentos no RN.
Com
desemprego elevado, renda das famílias contraída, acesso difícil ao crédito e
taxas de juros elevadas, as intenções de investimentos dos empresários para
2017 se deterioraram ainda mais.
Estas
são as constatações da pesquisa Investimentos
na Indústria, descreve informação extraída do portal virtual da Federação
das Indústrias do Estado do RN (FIERN).
Comparando-se
os resultados da pesquisa Investimentos na Indústria 2016 do RN com os
divulgados dia 08 de fevereiro, quarta-feira última, pela Confederação Nacional
da Indústria (CNI) para o Brasil, observam-se tendências convergentes, mesmo
considerando distinções na composição da amostra.
Ou
seja, a análise nacional considerou apenas empresas de grande porte (250 ou
mais empregados), enquanto a potiguar incorporou também as pequenas (de 10 a 49
empregados) e médias indústrias (de 50 a 249 empregados).
Apenas
as perspectivas de investimento do estado para 2017 são mais pessimistas do que
as do segundo grupo.
Em
síntese, as tabulações sinalizam, nas duas situações, queda na proporção de
indústrias que investiram no ano.
No
caso potiguar, 58% das indústrias investiram em 2016, quando essa proporção foi
de 72% no ano anterior; no caso do Brasil, os percentuais de empresas que
realizaram investimentos foram de 67% e 74%, respectivamente.
A
principal razão alegada para a não realização dos planos de investimentos em
2016 foi a incerteza econômica: assinalada por 85% das empresas potiguares e
80% das brasileiras.
Veja
a íntegra da pesquisa neste LINK.
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