Foto: Diap |
A
Câmara dos Deputados retoma as atividades em fevereiro com composição diferente
de um ano atrás, quando os parlamentares eleitos para esta legislatura tomaram
posse.
No
último ano, 41 dos 513 deputados mudaram de partido, conforme informações do
Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), destaca o portal
da Agência Câmara.
Entre
as principais mudanças no cenário, está a perda, pelo Partido dos Trabalhadores
(PT), de 10 deputados desde a posse, e a migração de 21 deputados para o
Partido da Mulher Brasileira (PMB), que obteve registro no Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) em setembro.
A
Rede Sustentabilidade, que conseguiu registro no mesmo mês, passou a ter uma
bancada de cinco deputados.
Com
a perda de 10 dos 69 deputados eleitos, o PT deixou de ser o partido com maior
bancada na Câmara, o qual, atualmente, é o PMDB, com 67 deputados.
Conforme
dados do Diap, apenas quatro desses 10 deputados efetivamente mudaram de
partido.
Porém,
atualmente, o bloco partidário mais numeroso é o integrado pelo PP, PTB, PSC e
PHS, com 80 deputados, seguido do bloco formado por PR, PSD e PROS, com 75
parlamentares, enquanto que o bloco PMDB/PEN tem 69 deputados.
Oficialmente,
esses três blocos integram a base do governo federal na Câmara, que conta ainda
com o PDT (17 deputados) e o PCdoB (12 deputados), além do PT, totalizando 341
deputados.
Porém,
há muitos dissidentes nesses partidos e blocos, como o próprio presidente da
Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), que já se declarou de oposição.
Já
a chamada Minoria conta com 99 deputados, sendo integrada formalmente pelos
seguintes partidos de oposição ao governo: PSDB (53 deputados), DEM (21),
Solidariedade (15) e PPS (10).
Alguns
partidos consideram-se independentes em relação ao governo, como PSB (34 deputados),
PSOL (05), PV (05) e Rede (50).
Veja a situação de cada partido individualmente clicando sobre a ilustração da postagem para ampliar.
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