domingo, 4 de outubro de 2015

TJRN: APAC de Macau completa cinco anos de implantação com baixos índices de reincidência

Foto: Reprodução
A unidade da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (APAC), instalada no município de Macau, completou cinco anos de atividades, com o objetivo de promover a ressocialização de apenados.
Conforme o portal virtual do Tribunal de Justiça do RN, o método utilizado pela APAC é referência quando se fala em ressocialização de apenados, apresentando-se como alternativa de gestão prisional humanizada, com custos reduzidos para o Estado, e que pode reduzir os índices de reincidência.
Segundo informação do juiz Gustavo Marinho, coordenador do programa Novos Rumos na Execução Penal, do TJRN, a unidade está, após esses cinco anos, com um índice de 15% em reincidentes.
O magistrado considera satisfatório o resultado do primeiro quinquênio, mas ressalta que o ideal a ser buscado é 5% apenas, índice bem inferior aos mais de 70% estimados junto aos demais detentos do sistema prisional brasileiro.
Segundo relatório do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sobre o mutirão carcerário realizado no RN em 2013, a APAC de Macau foi considerada a única unidade prisional no Estado que está de acordo com o que dispõe a Lei de Execução Penal, oferecendo condições dignas para a permanência do preso.
A estrutura tem capacidade para abrigar 20 recuperandos de regime fechado e outros dez, em regime semiaberto.
A unidade pioneira foi reconhecida como entidade de utilidade pública por meio da Lei Estadual nº 9.661/2012.
A APAC Macau conta com a participação de 30 voluntários, entre representantes de entidades religiosas, professores, pedagogos, profissionais liberais, aposentados.

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